Jornal Estado de Minas

POLÍTICA

Ministério da Saúde informa corretamente que não há remédio para prevenir a COVID-19, mas apaga publicação

O perfil do Ministério da Saúde no Twitter respondeu no início da manhã desta quarta-feira a uma informação falsa sobre a cura da COVID-19. Uma seguidora, apoiadora do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), havia dito que a azitromicinia seria eficaz no tratamento. O antibiótico, contudo, não tem eficácia comprovada no combate à COVID-19.





A usuária respondeu a uma postagem do Ministério da Saúde que aconselhava as pessoas diagnosticadas com coronavírus a se tratar e procurar atendimento médico nos centros de saúde. Após a resposta da apoiadora de Bolsonaro, a pasta transmitiu a retificação.

“Olá! É importante lembrar que, até o momento, não existem vacina, alimento específico, substância ou remédio que previnam ou possam acabar com a COVID-19. A nossa maior ação contra o vírus é o isolamento social e a adesão das medidas de proteção individual.”

Posteriormente, as respostas da apoiadora e do Ministério da Saúde foram apagadas. Jair Bolsonaro se coloca contra o chamado isolamento social horizontal e prega que as atividades devam ser exercidas de formas mais flexíveis, para não impactar a economia. Ele também defende, sem provas científicas, a tese de que a cloroquina é uma das formas de se tratar a COVID-19.

Dados divulgados nessa terça-feira pelo Ministério da Saúde informam que, desde o início da pandemia, o Brasil teve 5.911.798 casos confirmados da doença. Desses  166.699 resultaram em mortes. 




audima