A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou uma comitiva de técnicos à China com o objetivo de inspecionar as fábricas que vão fornecer matéria-prima para a produção das vacinas da Sinovac e da AstraZeneca no Brasil.
A inspeção faz parte de uma das etapas para aprovação das vacinas no Brasil – pode durar até o início de janeiro. Ronaldo Ponciano, gerente de fiscalização da Anvisa, disse que talvez seja possível reduzir os prazos.
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'O governo vai comprar vacina desenvolvida na China', diz Mourão a revistaChina defende vacina contra COVID-19 e pede cooperação do Brasil no combate à doença"Não importa se é da China, mas se é segura e eficaz", diz médico voluntário da vacinaOficialmente, os técnicos da Anvisa vão visitar a fábrica da Sinovac – parceira do Instituto Butantan na produção da Coronavac – entre 30 de novembro e 4 de dezembro. Três dias depois, em 7 de dezembro, a inspeção será na fábrica da Wuxi Biologics, fornecedora de insumos para a vacina produzida em parceria pela Universidade de Oxford e AstraZeneca.
Em setembro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou um contrato para a produção de 100,4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca entre janeiro e julho de 2021. Por sua vez, na terça-feira (17), o governador de São Paulo, João Doria, disse que o Instituto Butantan deve receber o primeiro lote da Coronavac nesta quinta-feira (19).
“A vacina do Butantan, a Coronavac, ela chega agora, nesta quinta-feira, chega já o primeiro lote das vacinas. Ela virá em lotes, pronta do laboratório Sinovac, e depois nós produziremos aqui, no próprio Butantan, para os brasileiros de São Paulo e brasileiros de todo o país, isso se o Ministério da Saúde entender, como deveria, que a vacina é para todos. Aliás, essa é a nossa defesa”, afirmou Doria. Esse primeiro lote se refere a cerca de 120 mil doses.