O Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), se pronunciou no fim da manhã desta sexta-feira (20/11) sobre o assassinato de João Alberto Silveira Freitas por dois seguranças de uma unidade da rede Carrefour.
Em entrevista ao canal GloboNews, Leite declarou que o crime indignou a todos. “Nós todos nos deparamos com cenas que nos deixam indignados pelo excesso de violência que levou à morte de um cidadão negro num supermercado aqui na capital gaúcha”, iniciou.
Em entrevista ao canal GloboNews, Leite declarou que o crime indignou a todos. “Nós todos nos deparamos com cenas que nos deixam indignados pelo excesso de violência que levou à morte de um cidadão negro num supermercado aqui na capital gaúcha”, iniciou.
O governador afirmou também que o caso será apurado. “Todas as circunstâncias em que este crime aconteceu serão apuradas. Todo o esforço do Estado na apuração para que os responsáveis por este crime enfim enfrentem a Justiça, tendo a sua oportunidade da sua defesa, mas as cenas são incontestes de que houve excessos que deverão ser apurados e dada a consequência para este crime”, declarou.
Delegacia Especial
A nova DP será inaugurada no próximo dia 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Eduardo Leite destacou que hoje é comemorado o Dia da Consciência Negra e mencionou as políticas que foram adotadas pelo governo em 2019, como o Departamento de Proteção a Grupos Vulneráveis.
Segundo a delegada Nadine Anflor, a nova delegacia estará vinculada ao Departamento Estadual de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV). "No dia 10 de dezembro estaremos inaugurando a primeira delegacia de intolerância para mudar um pouco essa triste realidade de intolerância e falta de empatia. Hoje, no Dia da Consciência Negra, a gente tem que falar sobre as consequências que essa intolerância, racismo e crimes raciais causam na sociedade", ressaltou a chefe de Polícia.
Nadine também confirmou que os detidos foram autuados por homicídio triplamente qualificado, por asfixia e impossibilidade de resistência da vítima. Conforme Eduardo Leite, o caso terá uma apuração rigorosa. "Todo o esforço do Estado na apuração e para que os responsáveis por este crime enfrentem a Justiça, tendo a oportunidade da defesa. As cenas são incontestes de que houve excessos que deverão ser apurados e dada a consequência para este crime", reiterou.
Sobre o envolvimento de um policial militar temporário na morte de João Alberto, o comandante da Brigada Militar, Coronel Rodrigo Mohr Picon, afirmou que ele deverá ser demitido. "Ele deve ser retirado da corporação e responder civilmente pelo crime", disse o militar.