Os seguranças do Carrefour que mataram por espancamento o clienteJoão Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foram detidos e autuados por homicídio triplamente qualificado, por asfixia e impossibilidade de resistência da vítima.
O caso ocorreu na noite passada, em Porto Alegre (RGS).
Um vizinho da vítima, que tentou intervir na confusão, contou que "a gente gritava estão matando o cara". Mas "continuaram até ele parar de respirar".
O Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que houve excessos e prometeu apuração rigorosa do caso.
O Carrefour, um dia antes do homicídio em uma de suas unidades, lançou campanha de respeito à diversidade.
Sobre o envolvimento de um policial militar temporário na morte de João Alberto, o comandante da Brigada Militar, Coronel Rodrigo Mohr Picon, afirmou que ele deverá ser demitido. "Ele deve ser retirado da corporação e responder civilmente pelo crime", disse o militar.