Amigos e familiares fizeram a última homenagem ao homem que foi espancado até a morte por seguranças do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, na quinta-feira (19), vésperas do Dia da Consciência Negra.
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CEO global do Carrefour lamenta morte e cobra treinamento de funcionáriosAcusados de matar João Alberto continuam presos; crime reforça debate sobre racismoApós morte no Carrefour, Bolsonaro diz ser 'daltônico': 'Todos têm a mesma cor'Ambev cobra Carrefour por morte de homem negro em unidade da redeDurante o cortejo, os amigos cantaram e clamaram para que o crime não fique impune. O pai da vítima, João Batista Rodrigues Freitas, de 65 anos, considerou que o Beto foi vítima de racismo. "Aquilo foi premeditado. Com uma pessoa branca, de olhos azuis, não acontece essas coisas", disse à imprensa.
O assassinato brutal de João Alberto que era negro por seguranças brancos gerou uma onda de protestos em todos o Brasil. Ativistas protestaram em frente às lojas dos supermercados e denunciaram o racismo estrutural no Brasil.