A fiscal do Carrefour Adriana Alves, que aparece nas imagens que mostram o soldador João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, sendo agredido até a morte, foi presa nesta terça-feira (24/11). A prisão é temporária — ou seja, tem o prazo de 30 dias. A mulher será indicada por homicídio, segundo a Polícia Civil. Os dois seguranças, Giovane Gaspar e Magno Borges, foram presos em flagrante por homicídio triplamente qualificado.
Leia Mais
Carrefour Brasil reitera medidas tomadas após morte de João AlbertoCarrefour: Funcionária presente na cena de agressão é afastada; supermercado reabreCarrefour: Agressões a negros em mercados não têm punição severaCarrefour anuncia fundo de R$ 25 mi para combater racismoMorto no Carrefour, Beto Freitas era referência em torcida de clube do bairroAção pede indenização de R$ 200 mi por assassinato de João Alberto no CarrefourEla também disse a pessoas no local que a vítima havia agredido uma mulher no mercado, e por isso estava sendo "contido". A informação, entretanto, não procede, de acordo com as investigações. Nas imagens de câmera de segurança do local, Beto, como era conhecido, não aparece agredindo ninguém.
A reportagem tenta contato com a defesa de Adriana. O espaço está aberto para manifestação.