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Estado de Minas Caso João Alberto

Fiscal do Carrefour é presa e será indiciada por homicídio

Prisão é temporária, com prazo de 30 dias. Na gravação, funcionária ameaçou o autor das filmagens: "Não faz isso que eu vou te queimar na loja". Os dois seguranças que agrediram João Alberto até a morte foram presos em flagrante


24/11/2020 19:29

João Alberto Freitas foi espancado até a morte por dois seguranças do Carrefour(foto: Reprodução/Redes sociais)
João Alberto Freitas foi espancado até a morte por dois seguranças do Carrefour (foto: Reprodução/Redes sociais)
A fiscal do Carrefour Adriana Alves, que aparece nas imagens que mostram o soldador João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, sendo agredido até a morte, foi presa nesta terça-feira (24/11). A prisão é temporária — ou seja, tem o prazo de 30 dias. A mulher será indicada por homicídio, segundo a Polícia Civil. Os dois seguranças, Giovane Gaspar e Magno Borges, foram presos em flagrante por homicídio triplamente qualificado.

Nas imagens de câmera de segurança, Adriana aparece ao lado dos seguranças que agridem João Alberto. Ele foi espancado e asfixiado, segundo laudo preliminar. A cena também foi gravada por diversos clientes e prestadores de serviço que estavam no local. Em um desses vídeos, Adriana se aproxima e diz: "Não faz isso que eu vou te queimar na loja".

Ela também disse a pessoas no local que a vítima havia agredido uma mulher no mercado, e por isso estava sendo "contido". A informação, entretanto, não procede, de acordo com as investigações. Nas imagens de câmera de segurança do local, Beto, como era conhecido, não aparece agredindo ninguém.

 A reportagem tenta contato com a defesa de Adriana. O espaço está aberto para manifestação.


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