O Brasil ultrapassou, nesta terça-feira (24/11), a triste marca de 170 mil mortes pela COVID-19. Com acréscimo de 630 novos óbitos ao balanço do Ministério da Saúde, o país já perdeu 170.115 brasileiros desde o início da pandemia. Nos últimos dias, o país também extrapolou o montante de 6 milhões de infectados. Atualmente, estão registrados oficialmente 6.118.708 casos, sendo 31.100 adicionados nas últimas 24 horas.
Outro indicador que coloca o Brasil em estado de alerta é o aumento da taxa de transmissão, registrando a maior marca desde maio, quando o país iniciava a fase mais dramática de crescimento da curva de casos e mortes pelo vírus. O índice, de acordo com levantamento do Imperial College de Londres, está em 1,30, ou seja, cada 100 doentes têm capacidade de infectar outras 130 pessoas saudáveis. O aumento da taxa deixa o país entre os 20 piores em relação ao contágio no mundo.
A taxa de transmissão é um dos indicadores que ajuda no controle da epidemia, mas, para se manter baixo, precisa estar alinhado com outros elementos, como números de novos casos e óbitos, taxa de ocupação de leitos, e dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).
Mortes
No Brasil, das 27 unidades da Federação, 24 registram números acima de mil mortos pelo novo coronavírus. São Paulo (41.455) e Rio de Janeiro (22.141) são os dois estados com mais de 20 mil óbitos cada.
Ainda acumulando mais de mil mortes pela COVID-19 estão: Minas Gerais (9.804), Ceará (9.492), Pernambuco (8.951), Bahia (8.143), Pará (6.875), Rio Grande do Sul (6.573), Goiás (6.263), Paraná (5.930), Amazonas (4.818), Maranhão (4.248), Espírito Santo (4.171), Mato Grosso (4.051), Distrito Federal (3.898), Santa Catarina (3.530), Paraíba (3.261), Rio Grande do Norte (2.664), Piauí (2.591), Alagoas (2.324), Sergipe (2.283), Mato Grosso do Sul (1.738), Rondônia (1.529) e Tocantins (1.151).
Apenas três estados registram menos de mil fatalidades pela COVID-19 cada: Amapá (795), Acre (715) e Roraima (721).