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Estado de Minas Santuário

Aparecida: Morte de padre com suspeita de COVID-19 preocupa fiéis

Direção da Basílica diz que não há confirmação e nega casos da doença entre os religiosos que trabalham no templo


27/11/2020 20:14 - atualizado 27/11/2020 20:35

(foto: Thiago Leon)
(foto: Thiago Leon)
A morte do missionário redentorista Carlos Artur Annunciação, padre do Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP), gera preocupação entre os frequentadores do templo que guarda a imagem da padroeira do Brasil e temor entre romeiros, que vêm publicando relatos, nas redes sociais, sobre supostos casos de COVID-19 entre os religiosos da congregação redentorista que trabalham no templo. 

Em nota, o Santuário Nacional de Aparecida informou, na tarde desta sexta-feira (27/11), que a morte do padre Carlos Artur, de 73 anos, ocorrida na quarta-feira (26/11), em Guaratinguetá (SP), não tem confirmação nos exames feitos, sendo tratada como caso suspeito. "O religioso estava internado no Hospital Frei Galvão, desde o início da última semana, para tratamento de uma pneumonia. Nos últimos dias, as complicações respiratórias, devido às suas comorbidades, se agravaram, provocando seu óbito. Não há exames que confirmem que o missionário teve COVID-19."

Conforme a assessoria do Santuário Nacional, não há casos de COVID-19 entre os padres. Num comentário em rede social, um homem escreveu que sacerdote teria desmaiado durante a celebração de missa. Os assessores explicam que ele passou mal em decorrência de uma crise provocada pelo diabetes. "As informações que estão circulando na internet não procedem, não são verdadeiras", disse um assessor ao Estado de Minas e Portal Uai.

A nota diz ainda que "o Santuário Nacional segue as orientações das autoridades sanitárias, no que se refere aos cuidados com a saúde dos Missionários Redentoristas que atuam na Basílica e que, no momento, não há nenhum religioso com testagem positiva para o novo coronavirus".

Mortes no clero 

A morte de padres em decorrência da COVID-19 levou a Comissão Nacional de Presbíteros (CNP), vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a publicar, em agosto, um boletim informando que 392 padres diocesanos haviam sido contaminados pelo novocoronavírus, com registro então de 21 mortes. Os dados foram baseados em consulta nas 18 regionais da instituição que congrega os bispos brasileiros e tem como presidente o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo.

A maior parte dos casos foi registrada na na Regional Norte 2 da CNBB, nos estados do Pará e Amapá, com 58 religiosos contaminados e seis óbitos, totalizando 64 infectados. Em seguida vem a Nordeste 2, com 57 casos e três óbitos, total distribuído entre Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Já na Regional Leste 2, que inclui Minas Gerais e Espírito Santo, não há óbitos, mas há 19 casos positivos, dos quais sete em Minas, nas arquidioceses de BH (quatro), e Montes Claros (um), na Região Norte, e dois na diocese de Luz, no Centro-Oeste.


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