Um grupo de promotores do Ministério Público de São Paulo quer “furar a fila” da vacinação contra a COVID-19 e receber a imunização antes da população em geral.
Em documento apresentado durante em reunião do Conselho Superior do MP-SP, em 24 de novembro, o promotor Roberto Barbosa Alves e outros de seus pares pediram que a categoria seja incluída “em uma das primeiras etapas prioritárias da vacinação”. A informação foi noticiada inicialmente pelo jornal Brasil de Fato.
Segundo os promotores, 'não é uma questão de egoísmo em relação a outras carreiras, mas tendo em vista notadamente os colegas do primeiro grau, que trabalham com audiências, atendimento ao público e outras atividades em que o contato social é extremamente grande e faz parte do nosso dia a dia'.
Na mesma reunião, o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, declarou que encaminhará a questão ao Gabinete de Crise e que pode 'pessoalmente se empenhar em apresentar esse pleito ao Governo do Estado'.
Questionado, o MPSP se manifestou por meio de nota, afirmando que o órgão está 'certo de que as autoridades sanitárias definirão o cronograma de aplicação da vacina com base em critérios científicos, priorizando a imunização das parcelas da população mais vulneráveis, tanto do ponto de vista médico quanto social'. Ainda segundo a nota, 'tal definição, evidentemente, será plenamente acatada pela instituição'.
Depois serão vacinadas pessoas entre 60 a 74 anos em geral. Na sequencia, devem ser imunizados os portadores de comorbidades (doenças renais crônicas e cardiovasculares). A última fase inclui professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população carcerária.
Em documento apresentado durante em reunião do Conselho Superior do MP-SP, em 24 de novembro, o promotor Roberto Barbosa Alves e outros de seus pares pediram que a categoria seja incluída “em uma das primeiras etapas prioritárias da vacinação”. A informação foi noticiada inicialmente pelo jornal Brasil de Fato.
Segundo os promotores, 'não é uma questão de egoísmo em relação a outras carreiras, mas tendo em vista notadamente os colegas do primeiro grau, que trabalham com audiências, atendimento ao público e outras atividades em que o contato social é extremamente grande e faz parte do nosso dia a dia'.
Na mesma reunião, o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, declarou que encaminhará a questão ao Gabinete de Crise e que pode 'pessoalmente se empenhar em apresentar esse pleito ao Governo do Estado'.
Questionado, o MPSP se manifestou por meio de nota, afirmando que o órgão está 'certo de que as autoridades sanitárias definirão o cronograma de aplicação da vacina com base em critérios científicos, priorizando a imunização das parcelas da população mais vulneráveis, tanto do ponto de vista médico quanto social'. Ainda segundo a nota, 'tal definição, evidentemente, será plenamente acatada pela instituição'.
Regras da vacinação
De acordo com Ministério da Saúde, assim que uma vacina contra a COVID-19 estiver disponível no Brasil, a prioridade de imunização será dos profissionais da saúde, idosos a partir de 75 anos, população indígena e pessoas com mais de 60 anos que morem em asilos ou instituições psiquiátricas.Depois serão vacinadas pessoas entre 60 a 74 anos em geral. Na sequencia, devem ser imunizados os portadores de comorbidades (doenças renais crônicas e cardiovasculares). A última fase inclui professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população carcerária.