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Polícia prende 12º suspeito de participar de mega-assalto em Criciúma

A Polícia Militar de Santa Catarina prendeu na noite de sexta-feira, 4, o 12º suspeito de envolvimento no mega-assalto a um banco em Criciúma, no sudeste catarinense. Ele estava hospedado em uma pousada em Blumenau, no mesmo Estado, segundo informações da corporação.

O homem estava com pouco mais de R$ 26,4 mil e um veículo recentemente adquirido, comprado com dinheiro em espécie. Também foram encontrados chips de celular, um caderno com anotações financeiras, dois celulares e outros itens não especificados pela polícia.

De acordo com a PM, o suspeito integra a organização criminosa que realizou o mega-roubo na terça-feira, 1º. O assalto foi realizado por um grupo fortemente armado, que efetuou disparos a um batalhão policial e no centro da cidade.

A ação durou cerca de três horas, durante a qual vias de acesso à cidade foram bloqueadas para evitar a chegada de reforço policial. Os criminosos portavam fuzis e chegaram a fazer reféns.

Até a manhã deste sábado, 12 suspeitos foram presos em diferentes Estados das regiões sul e sudeste. As investigações mobilizam polícias de Santa Catarina, São Paulo e do Rio Grande do Sul, cuja divisa fica a menos de 100 quilômetros de Criciúma.

Na sexta-feira, a PM catarinense divulgou uma nota em que afirma ter conseguido "considerável progresso nas investigações" e que "foram adotadas todas as providências legais sobre suspeitos do crime".

"As ações decorrentes dos trabalhos investigativos neste momento serão mantidas em resguardo a fim de garantir o sucesso das investigações e, tão logo seja possível, as informações serão trazidas ao domínio público", diz comunicado da polícia.

Sete suspeitos foram presos na quarta-feira, 2, no Rio Grande do Sul, nos municípios de Torres, Gramado e Porto Alegre. Outros dois homens foram detidos no mesmo dia, enquanto mais um casal foi preso em Campinas, no interior de São Paulo, na quinta-feira, 3.

Um galpão com evidências que remetem ao crime foi localizado pela Polícia Civil em Criciúma. O local havia sido alugado, e dentro foram encontradas latas de tintas utilizadas para pintar os carros em que o grupo fugiu.



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