O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nesta segunda-feira (7/12) que as aulas presenciais em universidades públicas e privadas do Brasil voltarão no dia 1° de março de 2021. A data, segundo o ministro, é equilibrada e suficiente para que as universidades se adequem e façam os ajustes necessários.
“Nós estamos apontando para o dia 1° de março, que nós julgamos ser uma data equilibrada e boa para que dê tempo para as universidades fazerem alguns ajustes, inclusive pedagógicos e letivos”, disse Milton Ribeiro, em entrevista à CNN.
Segundo o ministro, na portaria do MEC há a previsão de que, caso alguma cidade não tenha condições de retornar com as atividades nas universidades em março, outra data de retorno seja estipulada depois de uma "conversa".
“Nós não queremos, na verdade, um retorno a qualquer custo. Mas sempre lembrando que o Brasil está entre os países que são os últimos a retomar as aulas presenciais em todo o mundo. Então nós temos que ponderar isso e não há mais condição da gente ficar prorrogando indefinidamente o retorno presencial das aulas”, concluiu o ministro, ainda na entrevista para a CNN.
Milton Ribeiro afirmou que uma portaria alterando a data de retorno das aulas presenciais será publicada ainda nesta segunda-feira (7/12), em uma edição extra do Diário Oficial. A data prevista anteriormente para 4 de janeiro não será cancelada, pois, segundo o ministro, foram feitos somente pequenos ajustes.
Universidades queriam aulas remotas em 2021
As universidades estavam travando uma luta para que as aulas remotas continuassem até o fim de 2021. O MEC não aprovou a ideia, revogou a hipótese e determinou o retorno definitivo para março.
O prazo maior que será concedido às cidades que não conseguirem retornar com as aulas presenciais no dia 1° de março, só vale caso uma autoridade local (governador ou prefeito) determinar lockdown e caso o reitor de alguma universidade avaliar que os casos de COVID-19 aumentaram na cidade ressaltando o risco para os estudantes e dos professores.
De acordo o Ministério da Educação, a forma de retorno às aulas presenciais fica a critério do reitor de cada universidade. Ele próprio decidirá quais cursos e campi voltam primeiro, como será o rodízio de professores, dentre outras decisões.
*Estagiário sob supervisão do subeditor João Renato Faria
*Estagiário sob supervisão do subeditor João Renato Faria