A pneumologista da Fiocruz Margareth Dalcolmo, uma das médicas mais ativas durante a pandemia de COVID-19, foi homenageada nesta terça-feira, 8, com o prêmio de personalidade do ano pelo braço carioca do grupo de empresários Lide. Na cerimônia, que teve o prefeito eleito Eduardo Paes (DEM) como convidado de honra, Margareth se emocionou e fez um apelo para que a população, o poder público e o empresariado abracem a causa da vacinação.
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'Idosos choram de alegria', diz brasileiro que atua em asilo britânicoPazuello: acelerar vacinação é justa, mas não podemos abrir mão de segurançaPazuello diz à Doria que compra da Coronavac depende de registro, demanda e preçoPazuello afirma que Brasil tem 300 milhões de doses de vacinas garantidas"Não é possível que o Rio e as demais capitais brasileiras não vão ter vacina por não ter um freezer que a mantenha a -80 graus. Os empresários daqui vão botar freezer", vaticinou, enfaticamente, Margareth, que depois da cerimônia foi procurada pela classe empresarial ali presente.
No mesmo evento, realizado na zona sul do Rio e que teve como tema a responsabilidade social, foram premiados o Movimento União Rio, na categoria empresa, e o empresário Romeu Domingues, que ganhou como liderança empresarial do ano. Quase todos os participantes celebraram a volta de Paes à prefeitura quando foram convidados a discursar. "É uma alegria vê-lo de volta", disse a pesquisadora da Fiocruz para o prefeito eleito.
Paes diz que conversa com Doria não teve pedido por vacina
Questionado pela imprensa sobre a vacinação no Rio, Paes falou que a conversa entre ele e o governador paulista João Doria (PSDB), citada pelo tucano nesta segunda, não envolveu um pedido formal para envio da vacina CoronaVac. "Eu não sou o prefeito ainda, temos que ter responsabilidade nesse tema. Estou dialogando, meu secretário está conversando. Vamos tratar disso a partir de 1º de janeiro", disse.
Segundo o prefeito eleito, a conversa com Doria se deu por causa da nomeação do tucano Cristiano Beraldo para a Secretaria de Turismo do Rio, e o papo sobre a vacina ocorreu de forma despretensiosa.
"O governador João Doria é uma pessoa com quem me relaciono muito bem, tenho muita intimidade. Ele não faltou com a verdade. Eu disse que gostaria de discutir sim o tema, mas quem tem que discutir são os técnicos", apontou, dizendo que apenas "manifestou uma angústia" ao comentar que gostaria de ter a vacina antes de março. "A gente está na linha de esperar que tenha um programa nacional de imunização, que é o normal."