Durante inspeção na fábrica chinesa da Sinovac Biotech, que produz a Coronavac, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conta com alguns pontos fora do padrão exigidos no Brasil. Segundo o blog de Matheus Leitão, na Revista Veja, a farmacêutica asiática foi avaliada como “muito moderna”, mas não atenderia aos requisitos exigidos para a regularização da vacina.
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Estado do Rio confirma 160 mortes por covid-19 em 24hDesejos para 2021: metade dos brasileiros quer vacina para retomar rotina Ministério da Saúde pretende tirar população carcerária da prioridade para vacinaBrasil registra primeiro caso de reinfecção por COVID-19COVID-19: Brasil volta a registrar mais de 800 mortes por diaAs falhas seriam em aspectos mínimos, mas há pontos de maior complexidade que devem ser atendidos para que a imunização seja registrada no país. A inspeção da Anvisa à farmacêutica chinesa foi feita na semana passada. Foram avaliadas as estruturas físicas das áreas de produção, o armazenamento e laboratórios de controle de qualidade, as questões de transporte e conservação, além de toda a documentação do Sistema de Garantia de Qualidade (SGR) da empresa.
O Instituto Butantan, que atua com a Sinovac Biotech na produção da vacina, vai receber um relatório da Anvisa nos próximos dias com os detalhes a respeito. O órgão paulista terá de esclarecer as dúvidas em até cinco dias úteis.
O relatório apontará se a farmacêutica tem ou não boas práticas de fabricação. A mesma inspeção está sendo feita, nesta semana, na planta da AstraZeneca, de onde sairão insumos para fabricação do imunizante de Oxford em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiiocruz), aposta do governo Jair Bolsonaro (sem partido) para o Plano Nacional de Imunização (PNI).
O governo de São Paulo anunciou a compra de 46 milhões de doses da Coronavac e estipulou o início da vacinação para 25 de janeiro. Mas, com as irregularidades, a tendência é que a imunização seja adiada.