O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de reinfecção pela COVID-19 no Brasil na manhã desta quinta-feira (10).
Segundo o pasta, a paciente é uma médica de 37 anos moradora de Natal (RN) que atua em instituições de saúde do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Ela testou positivo para a doença duas vezes num intervalo de 116 dias. A primeira foi em 23 junho, a segunda em 13 outubro. Uma amostra colhida entre os dois testes positivos, no dia 8 setembro, apontou resultado negativo para a doença.
A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) informou que a profissional não precisou ser hospitalizada. Nas duas vezes em que contraiu o coronavírus, ela apresentou apenas quadro leve de síndrome gripal, associada a sintomas como dor de cabeça, dor abdominal, coriza, fraqueza, dor muscular, dor de cabeça e distúrbio do olfato e paladar (anosmia). Diante disso, a paciente foi orientada a cumprir isolamento domiciliar e se recuperou.
Os exames realizados para detecção da COVID-19 foram do tipo RT-PCR, considerado "padrão-ouro" no diagnóstico da virose. A reinfecção foi confirmada por meio do sequenciamento do genoma do sars-cov-2 (vírus da pandemia), realizado no Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo da Fiocruz/RJ. O procedimento identificou duas linhagens diferentes do vírus. A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) explica que esse é o dado aceito pela comunidade científica para atestar a reinfecção.
O caso era investigado desde 23 de outubro por força-tarefa que envolve a Fiocruz, universidades do Rio Grande do Norte e da Paraíba, além de laboratórios centrais de saúde pública e o Laboratório de Referência Nacional.
Questionado pelo Estado de Minas, o Ministério da Saúde não informou quantos casos de reinfecção estão sob investigação no país. Em 15 de outubro, o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informaram que acompanhavam ao menos 40 pacientes possivelmente contaminados duas vezes.
Há ceca de um mês, outro episódio foi atestado nos Estados Unidos . Segundo estudo publicado no periódico The Lancet Infectious Diseases em 12 de novembro, trata-se de um homem de 25 anos reinfectado pelo Sars-CoV-2 no espaço de 48 dias. Ele não apresenta problemas crônicos de saúde e se recuperou sem necessidade de hospitalização.
Segundo o pasta, a paciente é uma médica de 37 anos moradora de Natal (RN) que atua em instituições de saúde do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Ela testou positivo para a doença duas vezes num intervalo de 116 dias. A primeira foi em 23 junho, a segunda em 13 outubro. Uma amostra colhida entre os dois testes positivos, no dia 8 setembro, apontou resultado negativo para a doença.
A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) informou que a profissional não precisou ser hospitalizada. Nas duas vezes em que contraiu o coronavírus, ela apresentou apenas quadro leve de síndrome gripal, associada a sintomas como dor de cabeça, dor abdominal, coriza, fraqueza, dor muscular, dor de cabeça e distúrbio do olfato e paladar (anosmia). Diante disso, a paciente foi orientada a cumprir isolamento domiciliar e se recuperou.
Os exames realizados para detecção da COVID-19 foram do tipo RT-PCR, considerado "padrão-ouro" no diagnóstico da virose. A reinfecção foi confirmada por meio do sequenciamento do genoma do sars-cov-2 (vírus da pandemia), realizado no Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo da Fiocruz/RJ. O procedimento identificou duas linhagens diferentes do vírus. A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) explica que esse é o dado aceito pela comunidade científica para atestar a reinfecção.
O caso era investigado desde 23 de outubro por força-tarefa que envolve a Fiocruz, universidades do Rio Grande do Norte e da Paraíba, além de laboratórios centrais de saúde pública e o Laboratório de Referência Nacional.
Questionado pelo Estado de Minas, o Ministério da Saúde não informou quantos casos de reinfecção estão sob investigação no país. Em 15 de outubro, o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informaram que acompanhavam ao menos 40 pacientes possivelmente contaminados duas vezes.
Evento raro
A médica brasileira inaugura o 27° caso oficialmente confirmado de reinfecção pelo novo coronavírus em todo mundo, segundo um rastreador mantido pela agência de notícias holandesa BNO News. O primeiro foi registrado em Hong Kong no dia 24 de agosto. O paciente é um homem saudável, que voltou a manifestar a doença 4 meses e meio após o primeiro diagnóstico.Há ceca de um mês, outro episódio foi atestado nos Estados Unidos . Segundo estudo publicado no periódico The Lancet Infectious Diseases em 12 de novembro, trata-se de um homem de 25 anos reinfectado pelo Sars-CoV-2 no espaço de 48 dias. Ele não apresenta problemas crônicos de saúde e se recuperou sem necessidade de hospitalização.