A empresa de biotecnologia Moderna iniciou nesta quinta-feira (10/12), os testes de fases 2 e 3 da vacina contra a COVID-19 em adolescentes de 12 a 18 anos. Os estudos vão determinar a segurança do imunizante e a capacidade de gerar respostas imunes nesta faixa etária. A análise preliminar dos estudos clínicos da vacina mRNA-1273, que envolveu voluntários com mais de 18 anos, apontou eficácia de 94,5%.
O imunizante foi aplicado em duas doses, com intervalo de 28 dias. A Moderna pretende envolver até 3 mil adolescentes dos Estados Unidos no estudo clínico, que vão receber de forma randômica as doses da vacina ou de um placebo. Os voluntários serão acompanhados por 12 meses após a aplicação da segunda dose.
"Nosso objetivo é ter dados a partir da primavera (no mês de março) que sejam base para a aplicação da vacina em adolescentes antes do início do ano escolar (em setembro)", disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna. "Esperamos poder disponibilizar uma vacina segura que possa proteger adolescentes para que retornem às aulas em condições normais."
A vacina da Moderna deve ser avaliada pela agência reguladora de alimentos e medicamentos americana (FDA) no dia 17 de dezembro. Mesmo com o aval do órgão, não poderá ser aplicada em crianças e adolescentes por ainda não ter resultados de estudos clínicos que incluem esses grupos.
A farmacêutica Pfizer, que desenvolveu o único imunizante aprovado até o momento por reguladores de países ocidentais - Reino Unido e Canadá - começou a incluir adolescentes a partir de 12 anos apenas em outubro e, por isso, ainda não tem resultados sobre a ação da vacina neste grupo. Nos dois países, apenas maiores de 16 anos poderão ser vacinados por enquanto.
O imunizante foi aplicado em duas doses, com intervalo de 28 dias. A Moderna pretende envolver até 3 mil adolescentes dos Estados Unidos no estudo clínico, que vão receber de forma randômica as doses da vacina ou de um placebo. Os voluntários serão acompanhados por 12 meses após a aplicação da segunda dose.
"Nosso objetivo é ter dados a partir da primavera (no mês de março) que sejam base para a aplicação da vacina em adolescentes antes do início do ano escolar (em setembro)", disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna. "Esperamos poder disponibilizar uma vacina segura que possa proteger adolescentes para que retornem às aulas em condições normais."
A vacina da Moderna deve ser avaliada pela agência reguladora de alimentos e medicamentos americana (FDA) no dia 17 de dezembro. Mesmo com o aval do órgão, não poderá ser aplicada em crianças e adolescentes por ainda não ter resultados de estudos clínicos que incluem esses grupos.
A farmacêutica Pfizer, que desenvolveu o único imunizante aprovado até o momento por reguladores de países ocidentais - Reino Unido e Canadá - começou a incluir adolescentes a partir de 12 anos apenas em outubro e, por isso, ainda não tem resultados sobre a ação da vacina neste grupo. Nos dois países, apenas maiores de 16 anos poderão ser vacinados por enquanto.