Jornal Estado de Minas

PESQUISA

Natal: 58% dos brasileiros das classes C e D vão comprar presentes

 
Uma pesquisa realizada pela Superdigital, uma fintech focada em inclusão financeira, do Grupo Santander, apontou que 58% dos brasileiros das classes C e D vão comprar presentes de Natal este ano. O estudo foi feito entre os dias 4 e 5 de dezembro e ouviu 1.045 pessoas de todas as regiões do Brasil. 





Dos brasileiros que vão às compras, 23% disseram que pretendem gastar de R$ 100,00 a R$ 300,00, enquanto 7% apostarão nas compras acima de R$ 500,00. Por outro lado, 42% não vão comprar presentes de Natal este ano. Confira os números: 
  • 18% - planejam gastar até R$ 100,00
  • 23% - planejam gastar entre R$ 100,00 e R$ 300,00
  • 10% - planejam gastar entre R$ 300,00 e R$ 500,00
  • 7% - planejam gastar acima de R$ 500,00
  • 42% - não vão às compras
A pesquisa revelou ainda que 53% dos brasileiros que pertencem a essas classes sociais planejam pagar dívidas atrasadas com o 13° salário. Somente 27% pouparão o dinheiro; 14% comprarão neste Natal; 3% pretendem viajar e 2% disseram ter gastado o salário na Black Friday.

Viagem fora dos planos


Segundo o levantamento feito pela Superdigital, este final de ano será diferente para as classes C e D, visto que a maioria não pretende viajar. Apenas 18% afirmaram que farão viagens nacionais e internacionais.
  • 83% - não vão viajar
  • 16% - farão viagens em território nacional
  • 2% - farão viagens internacionais

Perspectiva financeira 


Com a economia prejudicada pela pandemia da COVID-19, muitos brasileiros ficaram “no vermelho”. A pesquisa mostrou que 45% viram 2020 como pior que o ano passado financeiramente, contra 36% que afirmaram que este ano foi melhor. Cerca de 16% disseram que este ano foi igual a 2019. 




 
 


Otimismo para 2021


O otimismo do brasileiro para o próximo ano também foi avaliado. A pesquisa apontou que:
  • 76% dos brasileiros têm a esperança que 2021 será melhor
  • 16% acham que será igual a este ano
  • 9% afirmam que 2021 será pior
Quando o otimismo está relacionado ao emprego, a população muda o pensamento. A maioria disse que o emprego será da mesma forma.
  • 40% dizem que será igual a este ano
  • 36% afirmam que será pior
  • 23% esperam que 2021 seja melhor  

Números refletem ano atípico


De acordo com Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil, os números mostram a maneira como 2020 afetou a economia e confiança dos brasileiros. 

“Desde o início da pandemia, percebemos que as pessoas adotaram uma postura mais conservadora, o que se confirma com o retorno da pesquisa, que aponta que a maioria pretende utilizar o 13° salário para pagar dívidas. Iniciar o novo ano com mais segurança é muito importante para população", afirmou.

"Em contrapartida, percebemos que há uma percepção muito clara nos consumidores das classes C e D que 2021 será um ano melhor. As pessoas começam a acreditar que as coisas estão voltando ao normal. Em paralelo, toda essa percepção pode mudar caso os casos de COVID-19 aumentem muito e a vacina demore a chegar, obrigando a um novo fechamento da economia. Ou seja, ainda é necessária muita cautela na análise dos números”, completou ela.

* Estagiário sob supervisão do subeditor João Renato Faria




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