Durante apresentação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a COVID-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, minimizou a espera pelo plano, ao que chamou de "angústia". "O povo brasileiro tem a capacidade de ter o maior programa de imunização do mundo. Somos os maiores fabricantes de vacina da América Latina. Para que essa ansiedade e essa angústia? Somos referência na América Latina e estamos trabalhando", afirmou. Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, a COVID-19 matou 182.799 pessoas no Brasil, sendo 964 apenas nas últimas 24 horas.
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Pazuello diz que rede privada só terá vacina depois que o SUS for atendidoSTF retoma julgamento sobre obrigatoriedade da vacinaEspecialistas criticam pontos do Plano Nacional de Vacinação do governoPaís tem recorde diário e ultrapassa 7 milhões de casos de COVID-19Lewandowski vota para que vacinação contra a COVID-19 seja obrigatóriaComo vai funcionar a vacinação no Brasil, segundo o governoAinda no evento, realizado nesta quarta-feira (16/12), no Palácio do Planalto, Pazuello disse que todas as vacinas produzidas no Brasil, seja pelo Instituto Butantan ou pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), terão prioridade do Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo a Coronavac. Ele reforçou que todos os estados serão tratados de forma igualitária e proporcional.
O general afirmou que não há preocupação com a logística da vacinação contra a COVID-19 no Brasil. “A logística é simples. Apesar de o nosso país ser deste tamanho, nós temos estrutura, nós temos companhias aéreas, Força Aérea Brasileira, e toda a estrutura já planejada”, indicou.
Também na cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que na noite de terça-feira (15/12) chegou a dizer que não tomaria a vacina contra a COVID-19, baixou o tom e afirmou que "se algum de nós extrapolou ou exagerou foi no afã de buscar solução". Em conflito aberto com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), Bolsonaro disse também estar "irmanado" com os gestores estaduais.