O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Carlo Gorinchteyn, indicou que o atraso na divulgação dos dados a respeito dos testes clínicos de fase 3 da Coronavac - imunizante em desenvolvimento pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac - se deu por falta de isonomia entre os resultados alcançados entre os testes que foram realizados entre diversos países.
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CoronaVac é a vacina mais segura em teste no país, diz ButantanSecretário da Saúde diz que Sinovac quer igualdade entre dados da vacinaSinovac pediu que divulgação de dados da Coronavac seja atrasadoButantan garante eficácia da Coronavac, mas não divulga porcentagemDoria comemora eficácia da Coronavac e população cobra dadosJá ter sido infectado por COVID-19 não significa estar imune; entendaSegundo Gorinchteyn, "a Sinovac tem vários estudos clínicos em andamento. Então ela tem dados nossos e dados de outros locais, e é importante que ela faça uma uniformização de dados".
"Ela Sinovac não pode analisar dados da mesma vacina com critérios diferentes. Então esse é o motivo principal, da mesma forma que ela não pode ter três eficácias para a mesma vacina", afirmou o secretário durante entrevista coletiva no Instituto Butantan, nesta quarta-feira (23).
Segundo o coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, João Gabbardo, o prazo não atrapalha o desenvolvimento da vacina e o governo estadual tem segurança de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária dará a autorização para iniciar a aplicação do imunizante a partir de 25 de janeiro.