Depois de ir a uma celebração de Natal ou réveillon com um grupo pequeno ou a uma festa com aglomeração, podem aparecer sintomas da COVID-19 nos dias seguintes. Neste caso, a orientação dos especialistas é se isolar, buscar um serviço de saúde, realizar o exame e seguir as recomendações do médico.
No começo da pandemia, a recomendação das autoridades era se isolar e não buscar os serviços de saúde de imediato. Mas, segundo Zarifa Khoury, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, agora sabe-se que o ideal é buscar o serviço de saúde no início da infecção.
Ela destaca que não há remédios cientificamente comprovados, mas diz que os pacientes devem ter acompanhamento e receber medicação para ajudar o organismo na reação. "Cada pessoa, a partir de seus sintomas, recebe uma prescrição individualizada", afirma.
Além de procurar uma unidade de saúde e realizar os exames para confirmar a doença, é essencial avisar às pessoas com as quais teve contato nas confraternizações.
"Havendo sintomas, enquanto não tem resultado do exame, deve permanecer em isolamento e avisar a todos com quem teve contato nos últimos 5 dias sobre suspeita de COVID. Tendo confirmação, estas pessoas também devem permanecer em isolamento por 14 dias", orienta a infectologista da Unicamp Raquel Stucchi
Ainda segundo ela, todos que têm COVID devem fazer controle da oximetria para a analisar a saturação de oxigênio.
Cuidado
Raquel alerta ainda sobre os riscos dos exames. "Nenhum teste dá segurança para frequentar festas e confraternizações, nenhum dá garantia que não estamos transmitindo o coronavírus. Por dois motivos: o exame tem 30% de falso negativo, no caso do RT-PCR.
Já os exames que pesquisam antígeno para os que não apresentam sintoma, este número é ainda maior", diz a infectologista. "O outro motivo é que mesmo que tenha feito o exame recentemente, há uma janela para que o vírus se manifeste, também podendo dar falso negativo e ser um vetor de contaminação", continua.
No começo da pandemia, a recomendação das autoridades era se isolar e não buscar os serviços de saúde de imediato. Mas, segundo Zarifa Khoury, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, agora sabe-se que o ideal é buscar o serviço de saúde no início da infecção.
Ela destaca que não há remédios cientificamente comprovados, mas diz que os pacientes devem ter acompanhamento e receber medicação para ajudar o organismo na reação. "Cada pessoa, a partir de seus sintomas, recebe uma prescrição individualizada", afirma.
Além de procurar uma unidade de saúde e realizar os exames para confirmar a doença, é essencial avisar às pessoas com as quais teve contato nas confraternizações.
"Havendo sintomas, enquanto não tem resultado do exame, deve permanecer em isolamento e avisar a todos com quem teve contato nos últimos 5 dias sobre suspeita de COVID. Tendo confirmação, estas pessoas também devem permanecer em isolamento por 14 dias", orienta a infectologista da Unicamp Raquel Stucchi
Ainda segundo ela, todos que têm COVID devem fazer controle da oximetria para a analisar a saturação de oxigênio.
Cuidado
Raquel alerta ainda sobre os riscos dos exames. "Nenhum teste dá segurança para frequentar festas e confraternizações, nenhum dá garantia que não estamos transmitindo o coronavírus. Por dois motivos: o exame tem 30% de falso negativo, no caso do RT-PCR.
Já os exames que pesquisam antígeno para os que não apresentam sintoma, este número é ainda maior", diz a infectologista. "O outro motivo é que mesmo que tenha feito o exame recentemente, há uma janela para que o vírus se manifeste, também podendo dar falso negativo e ser um vetor de contaminação", continua.