Ao apresentar a eficácia de 78% da vacina contra casos leves COVID-19 Coronavac, feita em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse nesta quinta-feira (7/1) que está sendo analisado, ainda, o número de doses a serem aplicadas em idosos.
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A intenção é identificar qual a melhor quantidade de doses a serem aplicadas em pessoas idosas, bem como os intervalos de aplicação para garantir um maior índice de idosos que não manifestem nem mesmo os sintomas leves da COVID-19 ao serem imunizados.
Eficácia de 100%
Apesar da nova análise que será feita, Covas garantiu que não há diferença entre jovens e idosos nos casos graves, cuja eficácia é de 100%. “A eficácia para proteção contra casos graves se aplica aos idosos e aos mais jovens. Não há neste momento nenhuma diferença observada”, explicou.
A médica infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Rosana Richtmann, explica que é normal que a resposta imune de vacinas seja diferente entre grupos de idosos em comparação a grupos de pessoas mais jovens. “Existe um fenômeno de imunossenescência, que é o envelhecimento do sistema imune. Se você pegar o exemplo da vacina de gripe e comparar a resposta imune e eficácia do imunizante na população acima de 60 anos com a população mais jovem é sempre diferente”, explicou.