Ao comparar os preços das vacinas produzidas em todo o mundo, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (07/01) que "ou fabrica (vacinas) no Brasil ou não tem vacina”. Isso porque, segundo ele, imunizantes importados demoram mais a chegar e tem o valor muito alto.
Além disso, ele explicou que a Coronavac custa cerca de US$ 10 e vacina da Oxford custaria cerca de US$ 3.
O ministro revelou o motivo de o Brasil ter optado pela pela vacina da farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford. De acordo com ele, existe um acordo para incorporar a tecnologia e produzir o medicamento no Brasil.
"Há seis meses, optamos pela melhor vacina à época, o melhor negócio. Fizemos uma encomenda tecnológica à AstraZeneca, com uma medida provisória de R$ 1,9 bilhão para, com R$ 600 milhões, fazermos o investimento necessário de produção", explicou Pazuello.
"Com a tecnologia incorporada até julho de 2021, passaremos a produzir por mês 20 milhões de doses totalmente brasileiras com a estrutura da Fiocruz”, contou.
"Com a tecnologia incorporada até julho de 2021, passaremos a produzir por mês 20 milhões de doses totalmente brasileiras com a estrutura da Fiocruz”, contou.
"Isso vai permitir que o Brasil seja autossuficiente, com um contrato de R$ 1,9 bilhão ao custo de US$ 3,75 a dose. São recursos do erário, esse foi o melhor negócio que a gente podia fazer.”
Na tarde de quarta-feira (06/01) Pazuello disse que o Brasil já tem 254 milhões de doses da vacina da AstraZeneca asseguradas pela parceria entre a Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde, e a farmacêutica.