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Estado de Minas COLETIVA

Pazuello reclama da imprensa: 'Estamos sendo chamados de fracassados'

O ministro também reclamou de fotógrafos que fazem fotos todas as vezes que ele se move


07/01/2021 17:59 - atualizado 07/01/2021 18:38

Eduardo Pazuello(foto: Tony Winston/Ministério da Saúde )
Eduardo Pazuello (foto: Tony Winston/Ministério da Saúde )
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falou que existe “muita incompreensão” por parte da imprensa sobre as medidas que o governo Bolsonaro vem tomando para o enfrentamento da pandemia de COVID-19. O ministro também reclamou de fotógrafos que fazem fotos todas as vezes que ele se move. As declarações foram feitas durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (07/01).
 
                                               em 50 países 
  

 
“Como é difícil ter profissionais de nível e fazer a comunicação correta. Estou há oito meses no ministério, o assunto comunicação é diário. Quatro equipes já rodaram lá e é muito complicado chegar à efetividade e à eficácia necessária, chegar aos meios de comunicação com o fato como deve ser trabalhado.”

Segundo o ministro, todas as vezes que ele aponta e move as mãos alguém tira uma foto. “É jeito de falar, quer tirar foto? Tira. Cara chato”, resmungou.
 
 
Ao esclarecer as dúvidas sobre a compra de seringas para aplicação dos imunizantes contra a COVID-19, Pazuello disse que foi chamado de “fracassado”.

“Estamos comprando para não deixar faltar, assim como faltou alguns equipamentos durante a pandemia...na época fizemos uma licitação nacional de seringas”, afirmou Pazuello. “Do dia 29 de dezembro pra cá, fomos chamados de fracassados, a desinformação é horrível. Senhoras e senhores não existe falta de seringas”, completou.

Em seguida, Pazuello pediu desculpas pela “emoção nas palavras” e se retirou para se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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Desinformação?

Apesar de reclamar sobre a postura da imprensa, o Ministério da Saúde não publica mais na capa do site do Ministério o número de óbitos pelo COVID-19. O Brasil ultrapassou nesta quinta-feira a marca de 200 mil mortos pela doença.


* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


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