O presidente Jair Bolsonaro enviou ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, uma carta pedindo a antecipação "com urgência" do fornecimento de dois milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus.
A vacina, uma das principais apostas do governo brasileiro, é produzida pelo laboratório indiano Serum Institute, mas foi desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. Caso o pedido seja atendido, Bolsonaro espera dar início à vacinação ainda em janeiro, conforme anunciou nesta quinta, 7, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
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Justiça manda gestão Covas retomar gratuidade para idosos no transporte públicoEstudantes pedem adiamento do Enem nas redes sociaisCom dados retroativos, País tem maior média de mortes por covid-19 desde setembroCOVID-19: vacinação pode começar em 20 de janeiro no BrasilDefensoria Pública da União entra com ação na Justiça pelo adiamento do EnemNa carta, enviada nesta sexta-feira, 8, o presidente Bolsonaro, ressalta que, para "possibilitar a imediata implementação do nosso Programa Nacional de Imunização, muito apreciaria poder contar com os bons ofícios de Vossa Excelência para antecipar o fornecimento ao Brasil, com a possível urgência e sem prejudicar o programa indiano de vacinação, de 2 milhões de doses do imunizante produzido pelo Serum Institute of India".
Lembra ainda que entre as vacinas selecionadas pelo governo brasileiro para imunizar sua população "encontram-se aquelas da empresa indiana Bharat Biotech International Limited (COVAXIN) e da AstraZeneca junto à Universidade de Oxford (COVISHIELD), também produzida pelo Serum Institute of India".
Mais adiante, Bolsonaro aproveita para reiterar os agradecimentos pela liberação das exportações dos insumos farmacêuticos produzidos na Índia, de extrema relevância para o abastecimento de nosso mercado e para a saúde do povo brasileiro".