Medicamentos sem comprovação científica, como ivermectina e cloroquina, estão sendo indicados pelo Ministério da Saúde para o chamado "tratamento precoce" contra o novo coronavírus, mesmo com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) contestando esse tipo de tratamento. A Prefeitura de Manaus, capital do Amazonas, foi quem recebeu a "indicação".
Leia Mais
Reunião de políticos com Pazuello é adiada; governadores cobram cronogramaVacinação contra COVID-19: Bolsonaro usa aliados para elogiar governoPresidente Bolsonaro diz que prepara decretos para facilitar acesso a armasMorre o mineiro Carlos Murilo, pioneiro de Brasília e primo de JKMinistro da Educação garante que datas das provas do Enem estão mantidasGrupos de WhatsApp em condomínios causam aumento das ações judiciaisA ideia da visita, que seria iniciada nesta segunda-feira (12/01), é de "que seja difundido e adotado o tratamento precoce como forma de diminuir o número de internamentos e óbitos decorrentes da doença".
"Aproveitamos a oportunidade para ressaltar a comprovação científica sobre o papel das medicações antivirais orientadas pelo Ministério da Saúde, tornando, dessa forma, inadmissível, diante da gravidade da situação de saúde em Manaus a não adoção da referida orientação", continua documento enviado à Prefeitura de Manaus, mesmo sem comprovação de autoridades científicas.
Segundo dados divulgados nessa segunda-feira (11/01) pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem 8,13 milhões de casos de COVID-19, com 203,5 mil mortes.