Ao fazer o balanço da entrega de insumos para o combate ao novo coronavírus, o Ministério da Saúde assegurou não haver risco em relação a eventual falta de seringas e agulhas para o início da vacinação – prevista para ser iniciada em 20 de janeiro, conforme foi anunciado pelo ministro Eduardo Pazuello.
O total de unidades necessárias para o começo da imunização seria de 80 milhões, segundo o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems).
O total de unidades necessárias para o começo da imunização seria de 80 milhões, segundo o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems).
“Para tranquilizar a população brasileira, o país é um dos principais produtores de seringas. A produção anual é de 1,5 bilhão de unidades, que atende ao mercado interno e externo”, afirma o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco.
Ele disse que não há qualquer risco de o Brasil atrasar a vacinação por causa da falta de insumos: “Nosso único inimigo do Brasil é a COVID-19. Todos estamos unidos. Agradeço aos colaboradores, às empresas de transporte aéreo, que fazem o transporte gratuito das vacinas no território nacional”.
Elcio Franco disse também que depende do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que as vacinas cheguem finalmente aos estados.
O órgão decidirá no domingo se aprovará o uso emergencial dos imunizantes da AstraZeneca/Oxford e Coronavac/Butantan. “Se a Anvisa aprovar a vacina no domingo, a partir de segunda vamos começar a distribuição dos imunizantes às capitais. A partir daí, o material é loteado e conforme o planejamento e transportado aos municípios”, disse o secretário, que reforçou que a pasta vai respeitar o limite de tempo de 16 meses para a vacinação.
O órgão decidirá no domingo se aprovará o uso emergencial dos imunizantes da AstraZeneca/Oxford e Coronavac/Butantan. “Se a Anvisa aprovar a vacina no domingo, a partir de segunda vamos começar a distribuição dos imunizantes às capitais. A partir daí, o material é loteado e conforme o planejamento e transportado aos municípios”, disse o secretário, que reforçou que a pasta vai respeitar o limite de tempo de 16 meses para a vacinação.
“Da mesma forma que a quantidade de doses será escalonada conforme a produção ou aquisições que o Ministério da Saúde venha a fazer, o número de seringas será proporcional. Cabe destacar, temos um estoque inicial disponível por estados e municípios. Vamos conseguir atender nossa necessidade sem interferir no abastecimento”, acrescentou o secretário.
Pregão
A pasta informou que a audiência pública com entidades do setor produtivo para saber a capacidade de fornecimento do mercado de seringas e agulhas ocorreu em 20 de agosto.
Em 16 de setembro, houve a abertura do processo administrativo (pregão) para aquisição de 331 milhões de unidades, conforme o melhor preço no mercado.
Em 16 de setembro, houve a abertura do processo administrativo (pregão) para aquisição de 331 milhões de unidades, conforme o melhor preço no mercado.
“Precisamos da aprovação da Anvisa e estamos aguardando a aprovação emergencial das duas vacinas que foram solicitadas do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz/Oxford. São vacinas importadas, com 6 milhões de doses da China e 2 milhões da AstraZeneca. Ambas serão transportadas. Há também uma diretriz, de que iremos iniciar a vacinação nos 26 estados e no Distrito Federal. A vacina contra a COVID-19 chegará por igual aos 5.570 municípios, primeiramente nas capitais”, diz Élcio Franco. "Nenhum brasileiro ficará para trás", afirmou o secretário.
Cloroquina
O Ministério da Saúde afirmou que até agora foram investidos R$ 27 bilhões em ações de enfretamento à pandemia, seja em insumos e medicamentos.
Foram distribuídas 5,8 milhões de unidades de cloroquina, 458 mil de hidroxicloroquina 458 mil e 21,6 de Oseltamivir (antiviral da influenza) 1,7 milhão para Minas Gerais.
Foram distribuídas 5,8 milhões de unidades de cloroquina, 458 mil de hidroxicloroquina 458 mil e 21,6 de Oseltamivir (antiviral da influenza) 1,7 milhão para Minas Gerais.