O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta criticou a negligência do governo de Jair Bolsonaro em solucionar o problema da falta de oxigênio no Amazonas. O estado, que vive caos no sistema de saúde, precisou ser socorrido por outras unidades federativas para evitar novas mortes por falta de cilindros respiradores.
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Butantan diz que disponibilizará vacinas assim que receber autorização da AnvisaManaus: Ministério da Saúde consegue oxigênio por mais 48 horas para bebêsVoo que iria buscar vacinas na Índia é adiado; avião retorna a SPEle completou: "Entrei em contato com a maior fornecedora para fazer o redirecionamento da rede nacional. E oxigênio não acaba da noite para o dia”.
Mandetta criticou que o governo federal não tenha feito o planejamento para ter a demanda necessária de equipamentos para os pacientes: “Você tem um consumo médio e ele vai aumentando, fazendo uma curva, que em administração e logística se chama curva ABC. Eu tenho tanto de estoque, eu consumo tanto e consigo repor tanto. Com isso, você administra a crise”.
Negligência do governo Bolsonaro
O ex-ministro seguiu apontando o que considera erros do governo federal na condução do problema no Amazonas, que vive uma segunda onda trágica de COVID-19 e já levou à morte de várias pessoas.
"É incrível que o ministro da Saúde foi a Manaus, permaneceu lá por 48, 72 horas. Essa crise já era presente há mais de um mês. Não está havendo monitoramento. Todo o planejamento, falta de atitude e governança e falta de interesse com as cidades que você sabe que terão pressão no sistema. Manaus foi a primeira cidade que tínhamos preocupação, tem o sistema de saúde frágil e conta com população maior do que consta no IBGE, pois recebe pacientes de outras capitais. Mas nada foi monitorado”.
"É incrível que o ministro da Saúde foi a Manaus, permaneceu lá por 48, 72 horas. Essa crise já era presente há mais de um mês. Não está havendo monitoramento. Todo o planejamento, falta de atitude e governança e falta de interesse com as cidades que você sabe que terão pressão no sistema. Manaus foi a primeira cidade que tínhamos preocupação, tem o sistema de saúde frágil e conta com população maior do que consta no IBGE, pois recebe pacientes de outras capitais. Mas nada foi monitorado”.