A gerência-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou, neste domingo (17/01), o aval emergencial para o uso da CoronaVac, imunizante chinês desenvolvido contra a COVID-19. O setor apresentou, à diretoria colegiada da agência, diversas considerações sobre os estudos clínicos do composto, sua eficácia e segurança.
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Eficácia da Coronavac é de 50,39%, diz AnvisaVacina para covid: o que é a 'isenção de responsabilidade' e por que você não deveria se preocupar com elaQuem vai começar? Se aprovada, Coronavac já pode ser aplicada hoje em SPVacina de Oxford tem uso emergencial recomendado por duas áreas da AnvisaAnvisa: setor de Medicamentos sugere uso emergencial da vacina de OxfordApesar das ponderações, o técnico salientou que o cenário da pandemia em solo brasileiro torna necessária a busca pela aceleração da imunização. Após a entrega de toda a documentação requisitada, a Anvisa recalculou a eficácia geral do composto para 50,39%.
A diretoria colegiada da Anvisa vota o pedido de uso da CoronaVac, apresentado pelo Instituto Butantan, ainda neste domingo. Antes do debate entre os dirigentes, duas outras áreas técnicas da autarquia farão apresentações. Em jogo, estão seis milhões de doses.
Técnicos ligados à certificação e ao departamento de Boas Práticas de Fabricação vão detalhar dados sobre os locais de confecção das vacinas, mostrando se seguem — ou não — as recomendações para espaços do tipo. Há, ainda, a área de eventos adversos, que vai tratar de possíveis efeitos colaterais sentidos pelos cidadãos após a aplicação das injeções.
Antes, contudo, a palavra segue com Gustavo Mendes Lima, do setor de medicamentos. Ele passou a discorrer sobre a vacina de Oxford/AstraZeneca, cujo pedido de uso emergencial foi solicitado pela Fundação Oswaldo Cruz.