Jornal Estado de Minas

MANAUS

STF: governo Bolsonaro diz que soube do problema em Manaus em 8 de janeiro

O Ministério da Saúde, que tem como titular o general Eduardo Pazuello, ficou sabendo da 'crítica situação do esvaziamento de estoque de oxigênio em Manaus' em 8 de janeiro, ou seja, seis dias antes do produto acabar em vários hospitais da cidade, o que causou a morte de vários pacientes por asfixia. Foi o que informou ao Supremo Tribunal Federal a Advocacia-Geral da União, na noite deste domingo (17/01), segundo o jornal O Estado de S; Paulo.





O governo Bolsonaro já havia alegado, publicamente, que o colapso do estoque de oxigênio na capital amazonense 'foi informado de maneira tardia' aos órgãos federais, o que impossibilitou qualquer ação. As informações foram enviadas a pedido do ministro Ricardo Ricardo Lewandowski.

Ele determinou, no dia 15, que o governo federal disponibilizasse o oxigênio. além de outros insumos necessários ao atendimento de pacientes internados em Manaus. O ministro ainda ordenou que o governo apresentasse um plano com estratégias de enfrentamento da situação de emergência no Amazonas.

Conforme a AGU, a informação sobre o baixo estoque de oxigênio em Manaus foi o motivo da alteração na visita secretariado do Ministério da Saúde à capital amazonense. A delegação contou com a participação do ministro Eduardo Pazuello.





Como mostrou o Estadão, o ministro mostrou na segunda-feira (11/01), que sabia da crise do oxigênio na cidade, citando um caso próximo, mas minimizando o colapso. No mesmo discurso, defendeu o 'tratamento precoce', com uso de cloroquina, que já foi provado pela ciência que não sem eficácia.

O órgão apontou que a visita do Ministério da Saúde na semana passada 'envolveu a inspeção das localidades de armazenamento e manejo de oxigênio hospitalar' e apresentou uma tabela sobre envios do insumo à Manaus, que teriam começado no dia 12.

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