O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse esperar "celeridade" da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na análise do segundo pedido de uso emergencial de 4,8 milhões de doses da Coronavac. A solicitação foi realizada na manhã desta segunda-feira, 18. "Esperamos que essa autorização aconteça o mais rapidamente possível", afirmou.
Ao lado do governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), o diretor disse que o segundo pedido de uso emergencial foi realizado de forma separada por orientação da própria Anvisa. "Nós poderíamos ter entrado lá atrás com os dois pedidos (de uso emergencial)", afirmou, ressaltando que a documentação é muito similar.
Covas disse esperar que, dessa vez, a decisão da agência reguladora seja tomada "no mais curto espaço de tempo". "Do ponto de vista de documentação, todos os documentos para o processo de ontem serão majoritariamente os mesmos documentos analisados neste segundo pedido" afirmou.
Ainda segundo Covas, o Instituto Butantan agora se esforça para ampliar "a quantidade de matéria prima". A instituição aguarda autorização do governo chinês para o despacho de um novo carregamento, necessário para que seja iniciada a segunda etapa de produção.
"A capacidade de produção do Butantan, eu já mencionei, é de um milhão de doses por dia", disse ele. "Essa capacidade (de produção) foi atingida, mas nós dependemos agora da matéria prima para continuar esse processo e fazer essas doses o mais rapidamente possível", concluiu.