O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, culpou o “fuso horário” pela dificuldade de negociação com a Índia para a importação de 2 milhões de doses da vacina da Oxford/AstraZeneca.
A declaração foi feita nesta segunda-feira (18/1) durante coletiva de imprensa para explicar as medidas feitas pelo governo federal em Manaus, no Amazonas. A cidade vive um colapso no sistema de saúde.
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Mandetta sobre Pazuello: 'Pessoas sob pressão cometem erros primários'Idosa que mora em abrigo é a primeira vacinada no RioCOVID-19: infectologistas apontam efeitos colaterais do tratamento precoce COVID-19: Idosos acima de 75 anos não serão mais vacinados na primeira fase“Todos os dias nós temos tido reuniões diplomáticas com a Índia, todo dia. O fuso horário é muito complicado. Nós estamos recebendo a sinalização de que isso deverá ser resolvido nos próximos dias desta semana”, afirmou o ministro.
Segundo o ministro, não há data confirmada para envio das vacinas da Índia.
Na manhã de hoje, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o embaixador indiano Suresh K. Reddy, em uma tentativa de agilizar o envio da vacina para o Brasil.
Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, foi o segundo imunizante aprovado pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA) e está aprovada para uso emergencial no Brasil.
Segundo estudiosos, é o imunizante mais econômico e mais fácil de armazenar. Custa cerca de 2,50 libras (aproximadamente R$ 14) a dose e pode ser conservado na temperatura de um refrigerador, entre 2°C e 8°C, diferentemente das vacinas da Moderna e Pfizer/BioNTech, que precisam ser armazenadas a temperaturas muito reduzidas (-20°C no primeiro caso e -70°C no segundo).
A vacina Oxford/AstraZeneca é de "vetor viral". Ou seja, toma como base outro vírus (um adenovírus de chimpanzé) que foi transformado e adaptado para combater o coronavírus.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina