O plano de vacinação nacional contra a COVID-19 sofreu alterações e os idosos com mais de 75 anos não farão mais parte da primeira fase de imunização. Agora, somente profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência vivendo em instituições e indígenas aldeados receberão a 1ª dose da CoronaVac.
Nesta segunda-feira (18/01), o Instituto Butantan enviou 6 milhões de doses, que foram aprovadas pela Anvisa, aos estados brasileiros e ao Distrito Federal.
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Pazuello atribui atraso na distribuição à entrega antecipada de vacinas a EstadosPazuello: não há data prevista para envio de doses de vacina da ÍndiaGoverno de SP lança campanha para reforçar importância da vacinação contra covidCOVID-19: Saiba quais estados do Brasil onde a vacinação já começouAssim que mais doses forem disponibilizadas, outros grupos prioritários serão vacinados.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ressaltou que o restante da população não deve procurar postos de saúde. O objetivo é evitar aglomerações e filas desnecessárias.
“Os grupos prioritários são mais controlados. No caso da população indígena, vamos até as aldeias. Para as pessoas institucionalizadas, vamos até eles também. Por isso, nesta primeira fase, não há porque termos filas ou aglomeração em postos”, disse o ministro.
O comunicado técnico orienta que estados e municípios vacinem os trabalhadores que atuam em instituições de saúde.
“Para otimizar o tempo e não perder oportunidades, ao vacinar os idosos e as pessoas com deficiência institucionalizados é importante também incluir os trabalhadores de saúde que fazem parte do corpo técnico dessas instituições”, diz o texto.
VACINA DA ÍNDIA
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, culpou o “fuso horário” pela dificuldade de negociação com a Índia para a importação de 2 milhões de doses da vacina da Oxford/AstraZeneca.
Segundo o ministro, não há data confirmada para envio das vacinas da Índia.
Segundo o ministro, não há data confirmada para envio das vacinas da Índia.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Kelen Cristina
Coronavírus x gripe espanhola em BH: erros (e soluções) são os mesmos de 100 anos atrás
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
- Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
- Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
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