Denúncias envolvendo as irmãs Isabelle Lins e Gabrielle Kirk Maddy Lins, filhas do dono de uma das maiores universidades privadas de Manaus, no Amazonas, estão rodando as redes sociais. Em fotos, é possível ver as duas comemorando por terem sido vacinadas.
Apesar de serem médicas, as irmãs foram nomeadas para cargos comissionados na Prefeitura de Manaus na véspera e no dia do início da vacinação na cidade. Internautas apontam fraude, e o Ministério Público do Amazonas abriu investigação. As informações foram publicadas no jornal O Globo.
Apesar de serem médicas, as irmãs foram nomeadas para cargos comissionados na Prefeitura de Manaus na véspera e no dia do início da vacinação na cidade. Internautas apontam fraude, e o Ministério Público do Amazonas abriu investigação. As informações foram publicadas no jornal O Globo.
Leia Mais
Prefeito de Manaus vai proibir profissional de saúde de postar fotos de vacinaçãoPapa Francisco dedica oração aos afetados pela covid-19 em ManausOxigênio enviado da Venezuela a Manaus não é importado pela White Martins Avião com vacinas entra em rota de colisão com voo da Gol após curva erradaCOVID-19: prefeitos de duas cidades do Piauí 'furam fila' e são vacinados Vídeo com falsa vacinação em Quixadá vira piada; prefeitura diz que é fakeAs imagens acabaram gerando muita revolta nas redes sociais. Manaus vive um colapso no sistema de Saúde devido à pandemia do novo coronavírus. Nas últimas semanas, pessoas morreram por falta de oxigênio e falta de insumos.
As irmãs, que agora estão vacinadas, não pertencem ao grupo de risco da doença e foram nomeadas horas antes de a imunização ser iniciada em Manaus. É o que aponta o Diário Oficial do Município (DOM).
No documento, é possível ver que Gabrielle foi nomeada em cargo comissionado na Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) na segunda-feira (18/01) e a irmã, Isabelle Lins, foi nomeada no dia seguinte.
Em nota, a Prefeitura de Manaus negou irregularidades na vacinação das duas médicas.
Resposta
Pelas redes sociais, as acusadas de furar fila dizem que não têm culpa de terem sido vacinadas.
"Não posso responder pela ordem que foi dada as vacinas (eu sou profissional da saúde e tive meu direito), agora, a ordem que foi dada entre os profissionais, eu não posso responder por isso. Então, falem qualquer coisa, menos que eu furei a fila por ser 'herdeira' e não tirem meu mérito", escreveu Isabelle.
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz