A vacinação de profissionais da saúde em Manaus (AM) foi temporariamente suspensa nesta quinta-feira (21/01). Segundo o Ministério Público Estadual (MPE-AM), a decisão foi motivada pela falta de transparência na vacinação e após denúncias de que doses da vacina estavam sendo desviadas para serem aplicadas em pessoas fora do grupo prioritário.
A vacinação de duas médicas recém-formadas gerou revolta na população, que as acusa de furarem fila. As irmãs Isabelle Kirk Maddy Lins e Gabrielle Kirk Maddy Lins foram vacinadas na terça-feira (19/01), dia em que teve início a campanha na capital do Amazonas.
A vacinação das médicas causou revolta nas redes sociais por elas serem ricas e pelo fato de o prefeito não dar prioridade a profissionais de saúde que trabalham nos hospitais colapsados com a crise e registro de mortes de pacientes por falta de oxigênio, em Manaus.
A Secretaria Estadual de Saúde apresentará, até as 13h, a lista dos trabalhadores de saúde que serão vacinados com prioridade, por unidade que preste assistência a pacientes de COVID-19.
O Amazonas recebeu 282 mil doses da vacina enviadas pelo Ministério da Saúde. A quantidade é suficiente para atender a 53% do grupo prioritário que compõe a primeira fase da vacinação.