A juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1.ª Vara da Justiça Federal no Amazonas, decidiu no sábado (23/1), em caráter liminar, que quem recebeu a primeira dose da vacina contra a COVID-19 furando a fila de prioridades não terá direito a tomar a segunda dose.
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Justificativas do Governo para recusar vacina da Pfizer não convencemPrimeiras doses da vacina de Oxford chegam ao Aeroporto de GuarulhosDoses da vacina de Oxford destinadas a SP chegam em dois voos, diz SaúdeFiocruz prevê ter insumos da vacina de Oxford só no dia 8Pesquisa Datafolha: Para 46%, Doria fez mais contra pandemia que BolsonaroDoses da vacina da AstraZeneca serão distribuídas ao longo da semana em SPChuva forte causa deslizamento de terra e alagamentos em Santa CatarinaA ação veio em resposta a um pedido do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública. "Nosso próximo passo é buscar a transparência das listas, mais restrições em lockdown no Estado e pagamento de um auxílio para os que ficarem sem renda neste período", destacou o Defensor Geral Rafael Barbosa. O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), chegou a anunciar nas redes sociais nesta quarta-feira (20/1), que baixaria uma portaria proibindo as pessoas de postarem fotos do momento da vacinação.
O Plano Nacional de Imunização, elaborado pelo Ministério da Saúde, definiu como grupos prioritários os idosos e deficientes residentes em institutos de longa permanência, profissionais de saúde e indígenas aldeados. No plano, o ministério recomenda uma "ordem de priorização" entre os profissionais de saúde, com as equipes de vacinação, trabalhadores de asilos e funcionários de serviços de saúde público e privados que atuam na linha de frente do combate à COVID-19 em primeiro lugar. Estados e municípios podem, dentro dessas categorias, "adequar a priorização conforme a realidade local".
ASTRAZENECA
No início da noite de sábado (23/1), o Amazonas recebeu 132,5 mil doses da vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca enviadas pelo Ministério da Saúde. Segundo a assessoria dogoverno, serão destinadas, prioritariamente, aos idosos acima de 75 anos e para completar a vacinação de profissionaisda linha de frente no combate à covid-19 nas unidades de saúde.