Sem definir a data para o envio do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), o governador do estado de São Paulo, João Doria, afirmou em coletiva, nesta segunda-feira (25/1), que vai se reunir virtualmente com o embaixador da China,Yang Wanming nesta terça (26) para definir o calendário da nova remessa e a quantidade de doses que o Instituto Butantan conseguirá disponibilizar a partir da entrega.
"Amanhã, ao término dessa conferência com o embaixador da China, já poderemos anunciar os novos lotes da vacina e a quantidade", garantiu Doria.
O governador também reiterou o compromisso do Instituto Butantan em entregar, até 30 de janeiro, as 4,8 milhões de doses da CoronaVac que já obtiveram o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso emergencial.
O ex-presidente Michel Temer, que também participou da coletiva com outros dois ex-mandatários, comentou sobre as tratativas com as autoridades chinesas. Temer auxiliou o estado de SP nas conversas com a China, a pedido de Doria.
"Pela manhã falei com o embaixador da China no Brasil. A notícia é que os insumos estão sendo acondicionados. Há uma pequena questão técnica na China, mas virão para o Brasil. Tanto para o Instituto Butantan quanto para a Fiocruz", afirmou.
Temer ainda citou a atuação não só das autoridades estaduais para agilizar o envio, mas do âmbito federal, incluindo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ).
"Aquela tese de que todos estão trabalhando para insistir na remessa o mais rápido possível", completou o ex-presidente do Brasil.
Doria evitou criticar diretamente a diplomacia do governo federal, que foi cobrada por ele mesmo e pelo presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, na última semana. No entanto, alfinetou o governo Bolsonaro ao afirmar que São Paulo sempre respeitou a China.
“Não quero fazer juízo sobre o Ministério das Relações Exteriores. Mas faço juízos sobre o governo de São Paulo. Aqui sempre respeitamos a China, tratamos de forma igual e agradecemos a solidariedade”, disse.
Na semana passada, o tom adotado por Doria e Dimas Covas foi mais duro. Na terça-feira (19/1), o presidente do Butantan pediu que o presidente Jair Bolsonaro tivesse "dignidade" e determinasse empenho do Ministério de Relações Exteriores na negociação com o governo da China.
Já o governador de São Paulo na última semana disse que “se o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos pararem de falar mal da China, isso já ajuda bastante”.
No entanto, durante a coletiva desta segunda (25), Doria disse que a diplomacia cabe ao governo federal: “Ele é quem tem a responsabilidade da diplomacia. O que fizemos aqui foi uma relação profícua, positiva, construtiva e extremamente respeitosa com a China”.
"Amanhã, ao término dessa conferência com o embaixador da China, já poderemos anunciar os novos lotes da vacina e a quantidade", garantiu Doria.
O governador também reiterou o compromisso do Instituto Butantan em entregar, até 30 de janeiro, as 4,8 milhões de doses da CoronaVac que já obtiveram o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso emergencial.
O ex-presidente Michel Temer, que também participou da coletiva com outros dois ex-mandatários, comentou sobre as tratativas com as autoridades chinesas. Temer auxiliou o estado de SP nas conversas com a China, a pedido de Doria.
"Pela manhã falei com o embaixador da China no Brasil. A notícia é que os insumos estão sendo acondicionados. Há uma pequena questão técnica na China, mas virão para o Brasil. Tanto para o Instituto Butantan quanto para a Fiocruz", afirmou.
Temer ainda citou a atuação não só das autoridades estaduais para agilizar o envio, mas do âmbito federal, incluindo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ).
"Aquela tese de que todos estão trabalhando para insistir na remessa o mais rápido possível", completou o ex-presidente do Brasil.
Diplomacia
Doria evitou criticar diretamente a diplomacia do governo federal, que foi cobrada por ele mesmo e pelo presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, na última semana. No entanto, alfinetou o governo Bolsonaro ao afirmar que São Paulo sempre respeitou a China.
“Não quero fazer juízo sobre o Ministério das Relações Exteriores. Mas faço juízos sobre o governo de São Paulo. Aqui sempre respeitamos a China, tratamos de forma igual e agradecemos a solidariedade”, disse.
Na semana passada, o tom adotado por Doria e Dimas Covas foi mais duro. Na terça-feira (19/1), o presidente do Butantan pediu que o presidente Jair Bolsonaro tivesse "dignidade" e determinasse empenho do Ministério de Relações Exteriores na negociação com o governo da China.
Já o governador de São Paulo na última semana disse que “se o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos pararem de falar mal da China, isso já ajuda bastante”.
No entanto, durante a coletiva desta segunda (25), Doria disse que a diplomacia cabe ao governo federal: “Ele é quem tem a responsabilidade da diplomacia. O que fizemos aqui foi uma relação profícua, positiva, construtiva e extremamente respeitosa com a China”.