A AstraZeneca afirmou nesta terça-feira (26/01), que não tem doses disponíveis de vacina contra a covid-19 para o mercado privado. O posicionamento da farmacêutica ocorre no momento em que empresas brasileiras articulam a compra do produto. Mais cedo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou ser favorável à aquisição pelo mercado privado, desde que parte das doses seja repassada à rede pública do SUS.
"No momento, todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility, não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado", afirma a AstraZeneca em nota.
A empresa disse ainda que, 'como parte do acordo com a Fiocruz', mais de 100 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca estarão disponíveis no Brasil, em parceria com o governo federal. Além destas doses, a Fiocruz espera produzir mais 110 milhões de unidades do produto no segundo semestre.
"Nos últimos 7 meses, trabalhamos incansavelmente para cumprir o nosso compromisso de acesso amplo e equitativo no fornecimento da vacina para o maior número possível de países ao redor do mundo", disse a AstraZeneca, em nota.
A compra do imunizante pela iniciativa privada esbarrou na discordância entre empresas sobre o modelo a ser adotado para distribuição. Segundo uma carta que circulou entre líderes de associações de diferentes setores, existiria um lote de 33 milhões de vacinas da Oxford/AstraZeneca disponível para compra, da Inglaterra, com a obrigação de aquisição de pelo menos 11 milhões de doses de uma só vez.
No "Latin America Investment Conference 2021", evento organizado pelo Credit Suisse, Bolsonaro apoiou a compra por empresas. "O governo é favorável a esse grupo de empresários trazer vacina a custo zero pro governo", afirmou Bolsonaro. Também participante do encontro com investidores, o ministro Paulo Guedes, da Economia, também defendeu a iniciativa, desde que haja a contrapartida. "Para cada funcionário que vacinar, tem que entregar uma para o Sistema Único de Saúde (SUS)", disse Guedes.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tem defendido a prioridade do SUS para a vacinação. A pasta já informou que o setor privado teria de seguir a ordem de imunização estabelecida pelo plano nacional do governo federal.
A compra das vacinas pela iniciativa privada, e não pelo governo, levantou questionamentos entre parte do empresariado se a medida não representaria "furar a fila" de vacinação no País. Por enquanto, apenas grupos prioritários, como idosos e profissionais da saúde receberam doses do imunizante.
Há também dificuldade de governos ao redor do mundo em conseguir comprar mais doses das vacinas já aprovadas por autoridades de saúde. No Brasil, o Ministério da Saúde ainda aguarda a chegada de insumos da China para iniciar a produção da Coronavac, pelo Instituto Butantan, e da vacina de Oxford, pela Fiocruz.
"No momento, todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility, não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado", afirma a AstraZeneca em nota.
A empresa disse ainda que, 'como parte do acordo com a Fiocruz', mais de 100 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca estarão disponíveis no Brasil, em parceria com o governo federal. Além destas doses, a Fiocruz espera produzir mais 110 milhões de unidades do produto no segundo semestre.
"Nos últimos 7 meses, trabalhamos incansavelmente para cumprir o nosso compromisso de acesso amplo e equitativo no fornecimento da vacina para o maior número possível de países ao redor do mundo", disse a AstraZeneca, em nota.
A compra do imunizante pela iniciativa privada esbarrou na discordância entre empresas sobre o modelo a ser adotado para distribuição. Segundo uma carta que circulou entre líderes de associações de diferentes setores, existiria um lote de 33 milhões de vacinas da Oxford/AstraZeneca disponível para compra, da Inglaterra, com a obrigação de aquisição de pelo menos 11 milhões de doses de uma só vez.
No "Latin America Investment Conference 2021", evento organizado pelo Credit Suisse, Bolsonaro apoiou a compra por empresas. "O governo é favorável a esse grupo de empresários trazer vacina a custo zero pro governo", afirmou Bolsonaro. Também participante do encontro com investidores, o ministro Paulo Guedes, da Economia, também defendeu a iniciativa, desde que haja a contrapartida. "Para cada funcionário que vacinar, tem que entregar uma para o Sistema Único de Saúde (SUS)", disse Guedes.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tem defendido a prioridade do SUS para a vacinação. A pasta já informou que o setor privado teria de seguir a ordem de imunização estabelecida pelo plano nacional do governo federal.
A compra das vacinas pela iniciativa privada, e não pelo governo, levantou questionamentos entre parte do empresariado se a medida não representaria "furar a fila" de vacinação no País. Por enquanto, apenas grupos prioritários, como idosos e profissionais da saúde receberam doses do imunizante.
Há também dificuldade de governos ao redor do mundo em conseguir comprar mais doses das vacinas já aprovadas por autoridades de saúde. No Brasil, o Ministério da Saúde ainda aguarda a chegada de insumos da China para iniciar a produção da Coronavac, pelo Instituto Butantan, e da vacina de Oxford, pela Fiocruz.