Levantamento mais recente sobre a situação da COVID-19 no Amazonas dá conta de que a variante brasileira do Sars-CoV-2, chamada P.1, já é detectada na quase totalidade dos genomas sequenciados no estado no Norte do país. Agora, essa linhagem do coronavírus, primeiro identificada em dezembro, é a mais prevalente na região.
A informação consta em nota técnica elaborada pelo Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e pela Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas (FVS-AM), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM).
Até agora, foram observadas 18 linhagens do vírus no Amazonas, com presença frequente das variantes B.1.1.28 (33,6% do total), B.1.195 (18,8%), B.1.1.33 (11,6%). Desde dezembro, a nova variante brasileira, P.1, saltou de 51% das amostras sequenciadas naquele mês, para 91%, considerando o intervalo até a primeira quinzena de janeiro.
O Laboratório de Virologia da Fiocruz Amazônia é responsável pelo monitoramento e caracterização genética do Sars-CoV-2 através de um trabalho realizado desde março de 2020, quando surgiram os primeiros casos da infecção no Amazonas, em equipe coordenada pelo pesquisador Felipe Naveca. No total, foram sequenciados 250 genomas, sendo 177 provenientes de Manaus e os outros 73 de 24 municípios do interior.
O laboratório também vem atuando, em contribuição ao governo do estado, na realização de diagnóstico molecular da doença e no desenvolvimento de ações de vigilância genômica do Sars-CoV-2 circulante no estado. A nota técnica informa ainda sobre a detecção de dois eventos de substituição das principais linhagens circulantes no Amazonas: B.1.195 para B.1.1.28 e depois para P.1.
A informação consta em nota técnica elaborada pelo Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e pela Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas (FVS-AM), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM).
Até agora, foram observadas 18 linhagens do vírus no Amazonas, com presença frequente das variantes B.1.1.28 (33,6% do total), B.1.195 (18,8%), B.1.1.33 (11,6%). Desde dezembro, a nova variante brasileira, P.1, saltou de 51% das amostras sequenciadas naquele mês, para 91%, considerando o intervalo até a primeira quinzena de janeiro.
O Laboratório de Virologia da Fiocruz Amazônia é responsável pelo monitoramento e caracterização genética do Sars-CoV-2 através de um trabalho realizado desde março de 2020, quando surgiram os primeiros casos da infecção no Amazonas, em equipe coordenada pelo pesquisador Felipe Naveca. No total, foram sequenciados 250 genomas, sendo 177 provenientes de Manaus e os outros 73 de 24 municípios do interior.
O laboratório também vem atuando, em contribuição ao governo do estado, na realização de diagnóstico molecular da doença e no desenvolvimento de ações de vigilância genômica do Sars-CoV-2 circulante no estado. A nota técnica informa ainda sobre a detecção de dois eventos de substituição das principais linhagens circulantes no Amazonas: B.1.195 para B.1.1.28 e depois para P.1.