A Prefeitura do Rio de Janeiro informou nesta segunda-feira (1º/2) que desistiu de construir um autódromo de Deodoro, na Floresta de Camboatá, na Zona Oeste da cidade. Segundo a nota divulgada, a prefeitura pediu ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) o arquivamento do processo de licenciamento ambiental do autódromo.
De acordo com o município, a área é um patrimônio ambiental da cidade do Rio e funciona como conexão entre os maciços da Pedra Branca e do Mendanha.
Além disso, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente reabriu o processo, iniciado em 2013, para criar uma unidade de conservação na área.
A área possui cerca de 200 mil árvores de 146 espécies, das quais 14 são consideradas ameaçadas, em um terreno de Mata Atlântica de baixada.
Também foram encontradas ali 150 espécies de aves e 19 de mamíferos.
O local onde a Prefeitura do Rio pretendia construir o autódromo fica no último ponto remanescente de Mata Atlântica plana na cidade. Segundo especialistas, em caso de chuva, toda a região, que já costuma ser castigada, poderia sofrer muito mais efeitos.
A empresa Rio Motorpark venceu a licitação para a construção do autódromo, mas em julho de 2019, o contrato com a prefeitura foi suspenso pela Justiça até que fosse apresentado um relatório de impacto ambiental.
De acordo com o município, a área é um patrimônio ambiental da cidade do Rio e funciona como conexão entre os maciços da Pedra Branca e do Mendanha.
Além disso, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente reabriu o processo, iniciado em 2013, para criar uma unidade de conservação na área.
A área possui cerca de 200 mil árvores de 146 espécies, das quais 14 são consideradas ameaçadas, em um terreno de Mata Atlântica de baixada.
Também foram encontradas ali 150 espécies de aves e 19 de mamíferos.
O projeto sempre foi cercado de polêmica e era criticado por ambientalistas.
Críticas ao projeto
O local onde a Prefeitura do Rio pretendia construir o autódromo fica no último ponto remanescente de Mata Atlântica plana na cidade. Segundo especialistas, em caso de chuva, toda a região, que já costuma ser castigada, poderia sofrer muito mais efeitos.
A empresa Rio Motorpark venceu a licitação para a construção do autódromo, mas em julho de 2019, o contrato com a prefeitura foi suspenso pela Justiça até que fosse apresentado um relatório de impacto ambiental.