O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a alfinetar o Planalto ao comparar a atuação do estado com a do governo federal frente à pandemia. Durante a tradicional coletiva de atualização da situação da COVID-19, nesta quarta-feira (3/2), o chefe do Executivo paulista destacou que 90% das vacinas em território brasileiro, atualmente, são disponibilizadas pelo Instituto Butantan e que falta ação do Ministério da Saúde.
"Não é possível que só São Paulo responda pelas vacinas do Brasil. E o Ministério da Saúde? Onde está o ministro da Saúde? Onde está Wally?", questionou Doria, fazendo alusão ao personagem de uma famosa série de livros que inclui ilustrações detalhadas e cheia de elementos, cujo objetivo é encontrar Wally, que está camuflado no cenário.
Na crítica, Doria continuou cobrando posicionamento e respostas da pasta e do ministro frente à crise de Saúde provocada pela COVID-19, que mata, diariamente, em média, 1 mil pessoas no Brasil.
Segundo o governador, faltam coletivas, informações, seringas, agulhas, homologação de leitos e vacinas. "Meus colegas governadores, prefeitos, parlamentares, jornalistas têm de cobrar o Ministério da Saúde. Não é possível imaginar que essa ausência passe despercebida diante de uma pandemia que já levou a vida de 226 mil brasileiros", declarou Doria.
Desde a última sexta-feira (29/1), o ministro da Saúde não aparece e nem se pronuncia publicamente. Na ocasião, Pazuello participou da cerimônia de recepção dos profissionais selecionados por meio do programa Mais Médicos para reforçar o atendimento dos pacientes de COVID-19 no Amazonas. No mesmo dia, retornou à tarde para Brasília.
Na agenda desta quarta-feira (3/2), o único compromisso que Pazuello teve foi uma videoconferência com a Frente Parlamentar da Indústria de Medicamentos, às 10h.
Pazuello é investigado pela Polícia Federal, que apura se houve omissão do general diante do colapso na rede de saúde do estado do Amazonas.
O ministro também tem, até esta sexta-feira (5/2), para dar explicações ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o uso de medicamentos ineficazes no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus.
"Não é possível que só São Paulo responda pelas vacinas do Brasil. E o Ministério da Saúde? Onde está o ministro da Saúde? Onde está Wally?", questionou Doria, fazendo alusão ao personagem de uma famosa série de livros que inclui ilustrações detalhadas e cheia de elementos, cujo objetivo é encontrar Wally, que está camuflado no cenário.
Na crítica, Doria continuou cobrando posicionamento e respostas da pasta e do ministro frente à crise de Saúde provocada pela COVID-19, que mata, diariamente, em média, 1 mil pessoas no Brasil.
Segundo o governador, faltam coletivas, informações, seringas, agulhas, homologação de leitos e vacinas. "Meus colegas governadores, prefeitos, parlamentares, jornalistas têm de cobrar o Ministério da Saúde. Não é possível imaginar que essa ausência passe despercebida diante de uma pandemia que já levou a vida de 226 mil brasileiros", declarou Doria.
Ele afirmou que o posicionamento não é uma questão política: "É questão de saúde, ciência, de vida".
Caso não haja uma movimentação clara e confirmatória do governo federal em relação à ampliação da oferta de vacinas, o mandatário paulista indicou que os governadores vão agir em consórcio "para fazer aquisições da Sputnik V, da Moderna, da Pfizer e de outras vacinas com anuência da Anvisa", medida que representará, "mais uma vergonha para o Ministério da Saúde", acrescentou.
A agenda do ministro
Desde a última sexta-feira (29/1), o ministro da Saúde não aparece e nem se pronuncia publicamente. Na ocasião, Pazuello participou da cerimônia de recepção dos profissionais selecionados por meio do programa Mais Médicos para reforçar o atendimento dos pacientes de COVID-19 no Amazonas. No mesmo dia, retornou à tarde para Brasília.
Na agenda desta quarta-feira (3/2), o único compromisso que Pazuello teve foi uma videoconferência com a Frente Parlamentar da Indústria de Medicamentos, às 10h.
Pazuello é investigado pela Polícia Federal, que apura se houve omissão do general diante do colapso na rede de saúde do estado do Amazonas.
O ministro também tem, até esta sexta-feira (5/2), para dar explicações ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o uso de medicamentos ineficazes no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus.