O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, informou nesta segunda-feira (8/2), que a vacina CororaVac, desenvolvida pela Sinovac em parceria com o instituto paulista, está sendo testada contra a variante do novo coronavírus originária no Amazonas (AM). Covas indicou que em breve o Butantan terá esses resultados, mas o diretor acredita que a possibilidade do imunizante não ter resposta quanto à nova cepa é “bem menor”, já que a CoronaVac é uma vacina de vírus inativado.
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África do Sul
No último domingo (7), o governo da África do Sul suspendeu a aplicação da vacina de Oxford/Astrazeneca, no Brasil produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), depois que dados mostraram que duas doses da vacina dariam uma “proteção mínima” contra casos leves e moderados da covid-19 oriundos da variante identificada primeiro naquele país.
Com isso, o diretor do Butantan informou que já é avaliada a eficácia da CoronaVac contra a variante amazônica, para que se descubra se ela é menos eficaz contra essa nova cepa. Ele ressaltou que as vacinas usadas nesses testes contra a cepa do Amazonas são do estudo clínico e não têm relação com os imunizantes que foram distribuídos ao Sistema Único de Saúde (SUS).
“Brevemente teremos esses resultados e acreditamos que, pela própria forma como a vacina é produzida, essa possibilidade de não ter a resposta é bem menor”, avaliou Covas.