Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Irmãs que furaram fila tomam segunda dose da vacina em Manaus

As médicas Gabrielle e Isabelle Kirk Maddy Lins tomaram a segunda dose da vacina contra COVID-19 em Manaus. As duas ficaram famosas por furar a fila na capital do Amazonas. As irmãs contrariaram uma ordem judicial que as proibia de vacinar.





Isso porque a juíza Jaiza Fraxe, da 1ª Vara da Justiça Federal no Amazonas, havia decidido que quem furou a fila não teria direito a tomar a segunda dose.

De acordo com a juíza, “em razão da falta de explicação para os casos de pessoas que tomaram indevidamente a vacina, ficam todos proibidos de tomar a segunda dose, podendo ficar sujeitos à prisão em flagrante delito em caso de insistirem no ilícito”.
 
Em consulta ao site Imuniza Manaus, site oficial da Prefeitura, os nomes das irmãs aparecem como tendo finalizado a imunização.

O governo do Amazonas também já havia anunciado e decidido, em caráter liminar, que quem recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus furando a fila de prioridades não teria direito a tomar a segunda dose. 



Entenda

Denúncias envolvendo as irmãs Isabelle e Gabrielle, filhas do dono de uma das maiores universidades privadas de Manaus, rodaram as redes sociais. Em fotos, é possível ver as duas comemorando por terem sido vacinadas.
 
Apesar de serem médicas, as irmãs  foram nomeadas para cargos comissionados na Prefeitura de Manaus na véspera e no dia do início da vacinação na cidade. 
 
Em Manaus, a vacinação começou no último dia 19. Um dia antes, as duas fizeram postagens no Instagram mostrando o momento em que foram vacinadas. Assim como todo o Brasil, Manaus segue a lógica da vacinação destinada para profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à COVID-19. 

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