Após imagens repercutirem, a Polícia Civil do Rio abriu investigação para apurar a suposta falsa aplicação de vacinas contra a COVID-19 em diferentes cidades do estado. Relatos apontaram para a prática – que pode configurar crime de peculato – na capital, na vizinha Niterói e em Petrópolis, na Região Serrana.
As suspeitas sempre começam quando familiares de idosos que foram se vacinar estranham o movimento feito pela pessoa que está aplicando a dose. Em um dos casos, por exemplo, o profissional de saúde nem sequer aperta o êmbolo da seringa.
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COVID-19: Cepa do Amazonas avança em São Paulo e leva cidades a 'lockdown'Prefeito de Chapecó: 'Bilionário ou sem teto, não tem leito pra ninguém'COVID-19: depois de Manaus, Goiânia e Fortaleza têm hospitais no limiteO crime de peculato é definido como aquele em que o funcionário público se apropria de "dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio."
Um exemplo clássico disso na política é a chamada "rachadinha", quando um deputado, por exemplo, recebe dinheiro desviado de seus assessores.
Protocolo revisado
Nos últimos dias, as secretarias de Saúde de Goiânia, em Goiás, Maceió, em Alagoas, e Manaus, no Amazonas, revisaram os procedimentos para evitar falhas na aplicação de doses da vacina depois que denúncias parecidas foram feitas.