Após imagens repercutirem, a Polícia Civil do Rio abriu investigação para apurar a suposta falsa aplicação de vacinas contra a COVID-19 em diferentes cidades do estado. Relatos apontaram para a prática – que pode configurar crime de peculato – na capital, na vizinha Niterói e em Petrópolis, na Região Serrana.
As suspeitas sempre começam quando familiares de idosos que foram se vacinar estranham o movimento feito pela pessoa que está aplicando a dose. Em um dos casos, por exemplo, o profissional de saúde nem sequer aperta o êmbolo da seringa.
"Se as investigações confirmarem que houve desvio de dose, ou qualquer outra irregularidade, o profissional de saúde poderá ser autuado pelo crime de peculato, que tem penas que podem chegar até a 12 anos de reclusão", disse, em nota, a Polícia Civil.
O crime de peculato é definido como aquele em que o funcionário público se apropria de "dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio."
Um exemplo clássico disso na política é a chamada "rachadinha", quando um deputado, por exemplo, recebe dinheiro desviado de seus assessores.
Nos últimos dias, as secretarias de Saúde de Goiânia, em Goiás, Maceió, em Alagoas, e Manaus, no Amazonas, revisaram os procedimentos para evitar falhas na aplicação de doses da vacina depois que denúncias parecidas foram feitas.
As suspeitas sempre começam quando familiares de idosos que foram se vacinar estranham o movimento feito pela pessoa que está aplicando a dose. Em um dos casos, por exemplo, o profissional de saúde nem sequer aperta o êmbolo da seringa.
"Se as investigações confirmarem que houve desvio de dose, ou qualquer outra irregularidade, o profissional de saúde poderá ser autuado pelo crime de peculato, que tem penas que podem chegar até a 12 anos de reclusão", disse, em nota, a Polícia Civil.
O crime de peculato é definido como aquele em que o funcionário público se apropria de "dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio."
Um exemplo clássico disso na política é a chamada "rachadinha", quando um deputado, por exemplo, recebe dinheiro desviado de seus assessores.
Protocolo revisado
Nos últimos dias, as secretarias de Saúde de Goiânia, em Goiás, Maceió, em Alagoas, e Manaus, no Amazonas, revisaram os procedimentos para evitar falhas na aplicação de doses da vacina depois que denúncias parecidas foram feitas.