Duas variantes do novo coronavírus potencialmente mais transmissíveis já estão circulando pela cidade do Rio de Janeiro e, provavelmente, em Nova Iguaçu, na baixada fluminense. A conclusão é das secretarias estadual e municipal de Saúde do Rio que analisaram o histórico de quatro das cinco pessoas contaminadas pelas cepas P.1 (de Manaus) e B.1.1.7 (do Reino Unido).
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Falta de vacinas contra a covid-19: os riscos da interrupção da campanha de vacinação no BrasilCOVID-19 recua por todo o mundo, mas segue firme no BrasilMutação acelera contágio e força toque de recolher em capitais e interiorCobra é encontrada dentro de fardo de garrafas de água, em Santa CatarinaPazuello diz a prefeitos para não reterem vacinas até aplicação da 2ª doseO Estado afirma que existe a possibilidade de as novas cepas estarem circulando também por outras cidades, "uma vez que a capital tem grande atividade econômica e alta circulação de pessoas de várias cidades da Região Metropolitana". O alerta foi feito pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SVS).
Para confirmar a suspeita, o governo disse estar "reforçando e apoiando" os municípios em ações de monitoramento e vigilância de casos suspeitos.
As secretarias também reforçaram a necessidade de prevenção contra a COVID-19 e pedem que a população intensifique o uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social.
Casos
Na quarta-feira (17/02), o Rio informou que estava monitorando cinco casos relacionados às variantes do coronavírus. Dos infectados com a cepa de Manaus, dois são moradores da capital, um é paciente transferido da capital amazonense e outro é de Belford Roxo. A pessoa contaminada com a cepa britânica mora na capital.
O paciente transferido de Manaus ainda está internado no Hospital Federal do Servidor e o morador de Belford Roxo morreu. Os demais já estão recuperados.