Jornal Estado de Minas

RESTRIÇÃO

DF decreta lockdown por 24 horas e só vai permitir serviços essenciais

O aumento de infecções por COVID-19 e a superlotação de unidades de terapia intensiva (UTI) no Distrito Federal fizeram com que o governo antecipasse as medidas restritivas e anunciasse lockdown. A partir da meia-noite de sábado (27/2), todas os serviços não essenciais estarão suspensos por 24 horas. Novo decreto que definirá regras será publicado em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF) em breve.




 
 

Outro decreto, publicado no fim na tarde desta sexta-feira (26/2), já estipulava restrições, mas que valeriam das 20h às 5h, e apenas a partir de segunda-feira (1º/3). A definição da antecipação da medida vem no mesmo dia em que o DF atingiu 98,22% de ocupação de leitos de UTI, e conta com apenas um leito para adulto disponível, segundo registra a Sala de Situação da Secretaria de Saúde.

Ao Correio, o governador Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que a medida é necessária para conter o aumento de infecções por COVID-19 no DF. “A escalada dos casos nos obriga a interferir diretamente e eu decidi decretar lockdown para tentar conter esse avanço da doença. Ninguém fica feliz com uma decisão dessa, ao contrário, mas é preciso ter responsabilidade nessa hora, ainda que seja uma medida impopular. Só os serviços fundamentais vão funcionar”, disse o governador.

Toque de recolher

 
Mais cedo, o governo do Distrito Federal publicou um outro decreto que determinava o toque de recolher entre 20h e 5h a partir de segunda-feira (1º/3), salvo exceções. A medida também proibia a venda de bebidas alcoólicas após 20h, assim como a disponibilização de mesas e consumo de produtos nos locais após o horário estabelecido.

A fiscalização da nova medida seria feita por uma força-tarefa que reúne a DF Legal, a Diretoria de Vigilância Sanitária, Secretaria de Mobilidade Urbana, Corpo de Bombeiros, polícias Militar e Civil, o Procon, o Detran, o Ibram, o DER e a Secretaria de Agricultura.





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