Jornal Estado de Minas

PROTEÇÃO A CAMINHO

Até maio, Brasil recebe 9,1 milhões de doses da vacina Covishield



A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta terça-feira (2/3) a lista final da quantidade de vacinas do consórcio internacional Covax Facility que cada país participante irá receber até maio.



O Brasil, que ainda tem um ritmo lento de vacinação contra a COVID-19, receberá 9,1 milhões de doses da Covishield, conhecida popularmente como a vacina de Oxford/AstraZeneca.

A lista final traz a informação de que o país deve receber 9.122.400 doses até maio, mas não detalha quando começarão as entregas. Segundo a publicação oficial da Aliança Gavi, a lista de entrega das doses “será atualizada até o final da semana” para fornecer os cronogramas de fornecimento dessas vacinas, “divididos em fevereiro/março e abril/maio”.

“Esses cronogramas dependem de uma variedade de fatores, incluindo requisitos regulatórios nacionais, disponibilidade de suprimento e cumprimento de outros critérios, como implantação nacional validada e planos de vacinação dos países participantes, acordos de indenização e responsabilidade e autorizações de exportação e importação”, diz o documento.





Anteriormente, em uma previsão de distribuição provisória, a OMS e a Aliança Gavi, que coordena o Covax, informaram que o país receberia 10,7 milhões de doses no primeiro semestre deste ano. O acordo do Brasil com o Covax prevê fornecimento de 42,5 milhões de doses ao longo de 2021, já que, quando aderiu à aliança, em setembro de 2020, o Brasil optou por contratar uma quantidade de vacinas para imunizar o equivalente a 10% da população, proporção mínima proposta pelo mecanismo.

Ao todo, 237 milhões de doses da Covishield serão distribuídas a 142 países participantes do Covax. Na segunda-feira (1º), Gana e Costa do Marfim se tornaram os primeiros países a começar a campanha de vacinação com doses oferecidas pelo mecanismo Covax ao dar início a imunização de trabalhadores de saúde contra a COVID-19.

O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.





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transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

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A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

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Principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia
  • Em casos graves, as vítimas apresentam:
  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
  • Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.





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