Seguindo a tendência de expansão da doença vista durante a semana, o Brasil registrou neste sábado (6/3) 1.555 mortes e 69.609 casos de coronavírus nas últimas 24 horas. Os dados do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) mostram que o país contabiliza, desde fevereiro do ano, 264.225 óbitos e quase 11 milhões de infectados.
Desde terça-feira (2/3), os brasileiros superam a marca de 1 mil mortos por dia. A exceção foi segunda-feira (1º/3), que contabilizou 778 – no entanto, alguns estados e municípios não atualizam os dados no fim de semana, o que explica a redução dos números.
Na terça-feira, foram 1.641 óbitos. Em seguida, na quarta-feira (3/3), o Brasil estabeleceu seu recorde de mortos na pandemia: 1.910 vidas perdidas. Quinta e sexta-feira, foram 1.699 e 1.800 mortes, respectivamente. Somados aos 721 registrados no domingo (28/2), foram 10.104 óbitos em uma semana no país.
Enquanto isso, cerca de 1,3 mil pessoas estão aguardando leitos de UTI no país. Pelo menos 20 estados estão com taxa de ocupação acima de 80%.
A vacinação caminha em passos lentos, por causa da dificuldade de compra no mercado externo e de produção das fabricantes. Neste sábado, o Brasil completou 7,9 milhões de vacinados, apenas 3,63% da população. Diferentemente de outros país, em nenhum estado, os imunizantes foram distribuídos a pessoas inferiores a 70 anos.
O estado de São Paulo voltou a registrar alta taxa de mortes neste sábado, com 353 em 24 horas e mais de 13,7 mil casos. Desde o início da pandemia, foram 2,1 mil contaminados e 61.471 mortes.
Rio de Janeiro e Minas Gerais e vem logo atrás no ranking, com 33.712 e 19.359 óbitos, respectivamente. Nas últimas 24 horas, o estado governado por Romeu Zema (Novo) registrou 155 vidas perdidas, além de 7.336 casos.
Novas regiões de MG na onda roxa
Por causa do aumento da ocupação de leitos de UTI, Zema determinou que as regiões Norte e Triângulo Sul migrassem para a onda roxa do plano Minas Consciente, criado para orientar municípios na retomada das atividades econômicas.
Anteriormente, as regiões do Triângulo do Norte e do Noroeste havia sido redirecionadas para a fase mais restritiva do programa, que obriga as cidades a adotarem toque de recolher e fecharem os serviços não-essenciais.