A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou que a vacina da Oxford/AstraZeneca apresentou 64,2% de eficácia contra a COVID-19 nos estudos clínicos realizados no Brasil. Segundo apresentação nesta sexta-feira (12/03), a eficácia do imunizante em prevenir diferentes manifestações da doença varia entre 30,6% e 81,5%.
De acordo com os dados, a eficácia da vacina em indivíduos com comorbidades foi de 73,4%. Já em indivíduos com mais de 65 anos, o estudo mostrou dados limitados e, portanto, há incerteza sobre a eficácia em idosos. No entanto, estudos pós-autorização indicaram boa efetividade na população.
As incertezas sobre a eficácia também estão relacionadas na atuação do imunizante a longo prazo, durante o intervalo de doses, com dose única, em formas graves, em populações especiais (crianças, adolescentes, gestantes e indivíduos imunossuprimidos) e no combate contra as novas cepas do coronavírus.
Segundo o gerente-geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, as dúvidas só serão sanadas a longo prazo. "Estamos empenhados em levantar esses dados para ter as respostas", afirmou.
Remdesivir
Em entrevista coletiva nesta sexta sobre o uso de vacinas e medicamentos contra a COVID-19 no País, a gerente de Avaliação de Segurança e Eficácia do órgão, Renata Lima Soares, afirmou que o remédio remdesivir apresentou "potente atividade antiviral in vitro e in vivo".
Segundo a especialista, em estudos realizados fora do País que somam 6.283 voluntários, o uso do medicamento reduziu de 15 para 10 dias o tempo médio de recuperação para pessoas afetadas pela COVID-19 bem como diminuiu o tempo de hospitalização e o período em que foi feita a suplementação da oferta de oxigênio.
Nesta sexta, a Anvisa comunicou que o remédio será o primeiro medicamento que terá em bula a recomendação para o tratamento da COVID-19.
De acordo com os dados, a eficácia da vacina em indivíduos com comorbidades foi de 73,4%. Já em indivíduos com mais de 65 anos, o estudo mostrou dados limitados e, portanto, há incerteza sobre a eficácia em idosos. No entanto, estudos pós-autorização indicaram boa efetividade na população.
As incertezas sobre a eficácia também estão relacionadas na atuação do imunizante a longo prazo, durante o intervalo de doses, com dose única, em formas graves, em populações especiais (crianças, adolescentes, gestantes e indivíduos imunossuprimidos) e no combate contra as novas cepas do coronavírus.
Segundo o gerente-geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, as dúvidas só serão sanadas a longo prazo. "Estamos empenhados em levantar esses dados para ter as respostas", afirmou.
Remdesivir
Em entrevista coletiva nesta sexta sobre o uso de vacinas e medicamentos contra a COVID-19 no País, a gerente de Avaliação de Segurança e Eficácia do órgão, Renata Lima Soares, afirmou que o remédio remdesivir apresentou "potente atividade antiviral in vitro e in vivo".
Segundo a especialista, em estudos realizados fora do País que somam 6.283 voluntários, o uso do medicamento reduziu de 15 para 10 dias o tempo médio de recuperação para pessoas afetadas pela COVID-19 bem como diminuiu o tempo de hospitalização e o período em que foi feita a suplementação da oferta de oxigênio.
Nesta sexta, a Anvisa comunicou que o remédio será o primeiro medicamento que terá em bula a recomendação para o tratamento da COVID-19.