Jornal Estado de Minas

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81% consideram vacinação lenta e 62% veem alcance em massa em 2022, diz pesquisa

O Brasil, que chegou na segunda-feira, 15, à marca de 10 milhões de vacinados, ou cerca de 5% da população, conta com um ritmo lento e insatisfatório de vacinação, na opinião de 81% dos brasileiros, enquanto uma parcela cinco vezes menor, de 16%, está satisfeita. É o que aponta pesquisa encomendada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e realizada na primeira semana de março pelo Ipespe, que entrevistou cerca de 3 mil pessoas de todas as regiões do País.

Ainda segundo o levantamento, dois terços dos brasileiros, ou 62%, consideram que somente em 2022 o Brasil deverá ter um alcance massivo da vacinação. Uma fatia mais tímida, de 29%, está mais otimista e acredita que isso deve acontecer já no segundo semestre deste ano. Uma quantidade ainda menor, equivalente a 5%, confia que a maior parte da população estará vacinada no primeiro semestre.

O número de pessoas vacinadas contra a covid-19 chegou na segunda-feira a 10.081.771, o que representa 4,76% da população brasileira. Os dados foram reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias dos Estados. Nas últimas 24 horas, 365.313 pessoas receberam a primeira dose do imunizantes e 104.171, a segunda. O total de pessoas que receberam a dose de reforço chega a 3.672.422, ou 1,73% da população.

Única forma segura

A vacinação é vista por 77% dos brasileiros como a única forma segura e eficaz de se proteger do coronavírus, ainda segundo a pesquisa encomenda pela Febraban.

Os que não confiam no imunizante somam 19%, ou um quinto dos que participaram do levantamento.

Piora da pandemia

Apesar do início da vacinação, três quartos dos entrevistados, ou 72%, concordam que a situação da pandemia piorou, com o Brasil voltando a bater recordes diários de mortes.

Na segunda-feira, o País chegou a 279.286 óbitos pela covid-19, segundo o Ministério da Saúde. Metade dos brasileiros, ou 52%, tinha algum amigo ou parente que morreu em razão do vírus, afirma a pesquisa da Febraban.

Quanto aos que conhecem alguém que foi contaminado, a parcela é de 55%.



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